Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12522

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Departamento de Engenharia Civil
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Mariana Perin de Medeiros Davariz
Orientador MARIA LUCIA CALIJURI
Outros membros Adriana Paulo de Sousa Oliveira, Ícaro Couto Teixeira, Matheus Quintão Braga
Título Febre do Nilo no Espírito Santo: identificação das regiões vulneráveis
Resumo A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença febril aguda que nas manifestações mais graves causa meningite e encefalite. A doença pode afetar aves silvestres, equídeos e o homem, sendo transmitido principalmente por mosquitos do gênero Culex sp. (conhecidos popularmente como pernilongo ou muriçoca) infectados com o flavivírus. A doença foi descrita inicialmente em 1937 na África, em 1999 o vírus alcançou os Estados Unidos e se espalhou para o Canadá, México e América do Sul. Os reservatórios do vírus são aves selvagens e muitas delas são espécies migratórias que voam por longas distâncias, utilizam pontos de paradas intermediários ao longo dos seus deslocamentos, a vasta reserva ecológica da América do Sul, como o Pantanal e a Amazônia são os locais adequados para o recondicionamento das aves. Essas paradas aliada a presença endêmica do Culex sp. contribuíram para que a FNO propagasse rapidamente na América do Sul. Em 2010 foi identificada a presença do vírus em cavalos e aves na região do Pantanal. Quatro anos depois foi registrado o primeiro caso em humanos no Brasil. Recentemente foram notificados casos da FNO em cavalos no estado do Espírito Santo, indicando a circulação do flavivírus nessa região. Acredita-se que devido aos fatores que favorecem a ocorrência da doença, como clima adequado e a presença do mosquito transmissor, a FNO pode ser estabelecida no Brasil sendo eminente o contagio humano caso as medidas de prevenção não sejam adotadas. Para isso é fundamental identificar as áreas mais susceptíveis à ocorrência da doença. No entanto, está não é tarefa fácil uma vez que diversos fatores podem favorecer a disseminação da FNO e a análises desses fatores requer a utilização de ferramentas sofisticadas que possibilite agregar todos esses elementos em uma rede organizada e integrada. Nesse contexto, as ferramentas que compõem os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) se destacam por permitir a integração dos fatores relevantes. Com a utilização dessas ferramentas foram identificadas as regiões mais vulneráveis à ocorrência da FNO em humanos no estado do Espírito Santo. Como já mencionado, o estado apresenta circulação viral e requer atenção no sentido de estabelecer medidas de vigilância efetivas. O mapeamento objeto dessa pesquisa constitui um importante instrumento para prevenir os surtos e minimizar os efeitos adversos da doença.
Palavras-chave febre do nilo ocidental, SIG, análise multricritério
Forma de apresentação..... Painel
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