ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática |
Engenharia/Tecnologia |
Setor |
Departamento de Engenharia Civil |
Conclusão de bolsa |
Não |
Primeiro autor |
Mariana Perin de Medeiros Davariz |
Orientador |
MARIA LUCIA CALIJURI |
Outros membros |
Adriana Paulo de Sousa Oliveira, Ícaro Couto Teixeira, Matheus Quintão Braga |
Título |
Febre do Nilo no Espírito Santo: identificação das regiões vulneráveis |
Resumo |
A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença febril aguda que nas manifestações mais graves causa meningite e encefalite. A doença pode afetar aves silvestres, equídeos e o homem, sendo transmitido principalmente por mosquitos do gênero Culex sp. (conhecidos popularmente como pernilongo ou muriçoca) infectados com o flavivírus. A doença foi descrita inicialmente em 1937 na África, em 1999 o vírus alcançou os Estados Unidos e se espalhou para o Canadá, México e América do Sul. Os reservatórios do vírus são aves selvagens e muitas delas são espécies migratórias que voam por longas distâncias, utilizam pontos de paradas intermediários ao longo dos seus deslocamentos, a vasta reserva ecológica da América do Sul, como o Pantanal e a Amazônia são os locais adequados para o recondicionamento das aves. Essas paradas aliada a presença endêmica do Culex sp. contribuíram para que a FNO propagasse rapidamente na América do Sul. Em 2010 foi identificada a presença do vírus em cavalos e aves na região do Pantanal. Quatro anos depois foi registrado o primeiro caso em humanos no Brasil. Recentemente foram notificados casos da FNO em cavalos no estado do Espírito Santo, indicando a circulação do flavivírus nessa região. Acredita-se que devido aos fatores que favorecem a ocorrência da doença, como clima adequado e a presença do mosquito transmissor, a FNO pode ser estabelecida no Brasil sendo eminente o contagio humano caso as medidas de prevenção não sejam adotadas. Para isso é fundamental identificar as áreas mais susceptíveis à ocorrência da doença. No entanto, está não é tarefa fácil uma vez que diversos fatores podem favorecer a disseminação da FNO e a análises desses fatores requer a utilização de ferramentas sofisticadas que possibilite agregar todos esses elementos em uma rede organizada e integrada. Nesse contexto, as ferramentas que compõem os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) se destacam por permitir a integração dos fatores relevantes. Com a utilização dessas ferramentas foram identificadas as regiões mais vulneráveis à ocorrência da FNO em humanos no estado do Espírito Santo. Como já mencionado, o estado apresenta circulação viral e requer atenção no sentido de estabelecer medidas de vigilância efetivas. O mapeamento objeto dessa pesquisa constitui um importante instrumento para prevenir os surtos e minimizar os efeitos adversos da doença. |
Palavras-chave |
febre do nilo ocidental, SIG, análise multricritério |
Forma de apresentação..... |
Painel |