Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12520

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Marcella Mouço Capuzzo
Orientador EVANDRO SILVA FAVARATO
Outros membros Igor Martins Strelow, PAULO RENATO DOS SANTOS COSTA, Talita Nunes, Thamara Lourdes Silva Maciel
Título Cardiomiopatia dilatada em cães – relato de caso
Resumo A cardiomiopatia dilatada é uma doença miocárdica que resulta em contratilidade miocárdica inadequada e na dilatação ventricular. Cães de raças grandes ou gigantes são mais predispostas. É mais frequente em cães entre 4 e 10 anos e a prevalência é maior nos machos do que nas fêmeas. Os sinais clínicos incluem fraqueza, letargia, taquipneia ou dispneia, intolerância ao exercício, tosse, anorexia, distensão abdominal e síncope. O tratamento é baseado na administração de medicamentos com efeitos inotrópico positivo, vasodilatador, diurético e de dieta hipossódica. O objetivo desse trabalho é apresentar o caso clínico de um cão macho, da raça labrador, de 5 anos, atendido e diagnosticado no hospital veterinário da UFV com cardiomiopatia dilatada. O animal foi encaminhado para atendimento com a queixa de apetite caprichoso há um mês, episódios de melena, aumento de volume na região abdominal e taquipneia. Durante exame físico, notou-se hipofonese cardíaca, taquipneia, ascite e linfadenomegalia generalizada. O exame ultrassonográfico abdominal permitiu identificar a presença de hepatomegalia e confirmou o grande acúmulo de líquido livre peritoneal que, após abdominocentese, revelou-se de aspecto hemorrágico. O exame radiográfico de tórax revelou apenas moderado aumento de silhueta cardíaca, enquanto o ecocardiográfico evidenciou efusão pericárdica, ventrículos de aspecto globoso e dimensões aumentadas, hipocinesia e hipertrofia excêntrica grave, diminuição da espessura e contratilidade do septo interventricular e aumento atrial direito. Foi realizada a pericardiocentese e uma amostra do líquido foi encaminhada para análise citológica que não indicou a presença de processos inflamatórios ou neoplásicos.Os achados clínicos e os resultados dos exames complementares, especialmente do ecocardiograma, permitiram estabelecer o diagnóstico de cardiomiopatia dilatada. Mediante o diagnóstico, foi instituído terapia com furosemida, enalapril, pimobendam, omeprazol e recomendado dieta hipossódica. Após aproximadamente 15 dias do início da terapia, o animal retornou para reavaliação sem ascite, mais ativo e sem taquipneia. A cardiomiopatia dilatada em cães é a principal cardiomiopatia na espécie e pode ser assintomática durante muitos meses. É necessário acompanhar clinicamente o animal após o diagnóstico da doença, uma vez que ajustes de terapia se fazem necessários.O tratamento tem o objetivo de proporcionar uma melhor qualidade e expectativa de vida ao paciente, minimizando os sinais clínicos.
Palavras-chave Ascite, hipocinesia, inotrópico positivo.
Forma de apresentação..... Painel
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