ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Ensino |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Ciências Biológicas |
Setor | Departamento de Medicina e Enfermagem |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | Outros |
Primeiro autor | Luma Nunes Camilo |
Orientador | CAMILA SANTANA DOMINGOS |
Outros membros | ALESSANDRA MONTEZANO DE PAULA CARVALHO, Daniela Sezilio Barreto, Lais Soares Santos, Tainá Nunes Almeida |
Título | Educação permanente sobre a Escala de Fugulin: relato de experiência |
Resumo | Para garantir qualidade do trabalho desempenhado pela equipe de enfermagem é necessário um número adequado de profissionais. Uma das ferramentas utilizadas para o dimensionamento das equipes é a Escala de Fugulin. Consiste em uma função privativa do enfermeiro que determina o grau de dependência dos pacientes em relação a equipe de enfermagem no período de 24h de internação. Estudos evidenciam que a utilização desta escala traz benefícios para o paciente, para a enfermagem e para o serviço de saúde, pois possibilita a qualidade no planejamento da assistência, a distribuição das atividades dentro da equipe e o cuidado integral. O objetivo é relatar a experiência das estagiárias de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa na sensibilização dos enfermeiros de um hospital do município quanto a importância do uso da Escala de Fugulin para aprimoramento do cuidado e do processo de trabalho. Trata-se de uma atividade do plano de ação da disciplina estágio supervisionado em Enfermagem I. A atividade de ensino, na modalidade de educação permanente, estendeu-se a todos os enfermeiros do hospital, totalizando 32 profissionais. A oficina contou com cinco momentos, sendo: recepção e dinâmica do fósforo de apresentação; brainstorming; exposição teórica sobre o tema; roda de conversa seguido de discussão em plenária e avaliação. Compareceram ao encontro 16 enfermeiros que detinham conhecimento prévio sobre a escala, mas a consideravam apenas um indicador da assistência. Como dificuldade para a aplicação da escala elencaram a ausência de conhecimento, entendimento como uma nova tarefa e não como facilitador para o serviço, número de profissionais insuficientes em relação à demanda de cuidados apresentado pelos pacientes, além da sobrecarga de atribuições que não competem ao enfermeiro. Como soluções, propuseram o entendimento da escala como uma ferramenta de trabalho, capacitação para observação mais nítida do perfil do profissional e aumento do número de profissionais. Todos os presentes avaliaram o encontro como ótimo, considerando que a maneira como a atividade foi abordada permitiu que os participantes fossem ouvidos e expressassem sua opinião refletindo em uma compreensão e ressignificação da importância da escala como instrumento de trabalho. Dessa forma, conclui-se que a Escala de Fugulin é uma ferramenta que embasa a prática baseada em evidência ao subsidiar a divisão do trabalho conforme a demanda de cuidado apresentada pelo paciente. Somente através do ensino que o conhecimento é traduzido na prática de forma efetiva. Essa atividade possibilitou aprendizado mútuo entre profissionais e acadêmicos através da troca de experiências. |
Palavras-chave | Enfermagem, Dimensionamento de Pessoal, Escala de Fugulin. |
Forma de apresentação..... | Oral |