Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12471

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Ciências Sociais Aplicadas
Setor Departamento de Administração e Contabilidade
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Lucas da Silva Fialho
Orientador LUIZ ANTONIO ABRANTES
Outros membros Guilherme de Avelar Oliveira, Julia La Serra da Cunha Pinto, Tiago Carneiro da Rocha
Título Processo emancipatório e suas implicações na estrutura orçamentária dos municípios brasileiros.
Resumo O objetivo deste estudo, consistiu em avaliar o processo emancipatório e suas implicações na estrutura orçamentaria dos municípios brasileiros, em diferentes estratos populacionais, considerando as emancipações ocorridas pós Constituição Federal de 1988. Com relação ao tratamento e avaliação dos dados, utilizou-se da técnica de regressão linear múltipla com dados em painel. A vista disso, foi possível constatar que a proliferação do movimento emancipatório na maioria das vezes esteve atrelada ao nível de flexibilização dos dispositivos legais, principalmente quando se estabelecia requisitos flexíveis e de fácil atendimento. Outro fato relevante e que também merece destaque, consiste na ampliação do nível de recursos financeiros desses entes, com o aumento de suas obrigações no oferecimento de serviços públicos básicos, além da competência constitucional conjunta com a União e Estados no oferecimento de parte das políticas públicas. O processo emancipatório culminou também na divisão do Fundo de Participação dos Municípios – FPM, considerando o aumento de municípios na repartição dos recursos, principalmente no coeficiente de determinação do repasse em função da população, vale ressaltar, que o montante da transferência não se altera como o ocorrido com o número de municipalidades. Dessa forma, fica visível que os valores per capita dos pequenos municípios apresentaram-se em maior magnitude nos municípios menores independentemente do seu tempo de emancipação, principalmente por sua maioria ter um contingente populacional baixo. Constatou-se também, apesar da receita per capta ser significativa, o nível de dificuldade desses municípios na manutenção de sua estrutura operacional e saneamento de suas despesas, considerando o baixo nível de arrecadação própria em função da baixa atividade econômica e de escala no oferecimento das políticas públicas. Em função disso, conclui-se que o processo emancipatório, não foi condição suficiente para estabelecer o crescimento e o desenvolvimento local.
Palavras-chave Federalismo, Emancipação, Finanças
Forma de apresentação..... Oral
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