ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Ciências Biológicas |
Setor |
Departamento de Medicina e Enfermagem |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
FAPEMIG |
Primeiro autor |
Thiago Michael Ferreira Ibiapino |
Orientador |
LUCIANA MOREIRA LIMA |
Outros membros |
Isaac Etienne, Kelvin Oliveira Rocha, LUCAS VILAS BOAS MAGALHAES, SILVIA ALMEIDA CARDOSO |
Título |
Marcadores de estresse oxidativo em pacientes cognitivamente intactos com neuropatia diabética |
Resumo |
INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus tipo 2 comumente evolui com complicações que interferem na qualidade de vida dos pacientes. O acometimento macrovascular frequentemente apresenta-se com sinais e sintomas alarmantes, como aqueles observados nos acidentes vasculares encefálicos ou em infartos do miocárdio. O comum acometimento microvascular de vasos que suprem nervos (periféricos ou centrais), no entanto, se apresenta de maneira insidiosa culminando em lesões que cursam com polineuropatia diabética e que aumentam o risco para o desenvolvimento de outras desordens cerebrais, como a demência. A complexidade da patogênese desses distúrbios reside na ampla variedade de causas subjacentes que levam ao desenvolvimento da polineuropatia diabética. Dentre elas, o estresse oxidativo apresenta significativas evidências de atuação no processo de estabelecimento da doença. OBJETIVOS: O presente estudo tem como objetivo avaliar o perfil oxidativo de pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e correlacioná-lo com fatores ligados ao surgimento da polineuropatia diabética. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal com 42 pessoas do sexo masculino e feminino distribuídos ao longo de três grupos (controle, diabetes mellitus tipo 2 e diabetes mellitus tipo 2 associado a polineuropatia periférica), com idades variando de 40 a 72 anos e realizado análise estatística descritiva e inferencial para variáveis de estresse oxidativo. As amostras de sangue foram obtidas dos participantes após jejum de 12 horas e avaliadas através de marcador de dano tecidual malondialdeído, óxido nítrico, mediadores antioxidantes Glutationa S-transferase e capacidade antioxidante total. Os dados foram analisados pelo sistema de software Graph Pad Prism versão 7.0. RESULTADOS: A capacidade antioxidante total parece estar reduzida no diabetes mellitus tipo 2 com ou sem complicações. Dos biomarcadores específicos estudados, os níveis de malondialdeído foram significativamente menores apenas na população com diabetes mellitus tipo 2 associado a polineuropatia diabética. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que os pacientes diabéticos apresentam um estado oxidativo oscilante, com baixas concentrações de malondialdeído em pacientes com complicações como polineuropatia diabética, podendo representar um sistema de defesa antioxidativo exaurido ou uma resposta a medicações anti-inflamatórias. Os resultados também podem apoiar o uso de antioxidantes, como as vitaminas A e E. |
Palavras-chave |
diabetes mellitus, polineuropatia diabética, estresse oxidativo |
Forma de apresentação..... |
Painel |