ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Ciências Biológicas |
Setor |
Departamento de Biologia Vegetal |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CNPq |
Primeiro autor |
Priscila de Castro Rufino |
Orientador |
RENATA MARIA STROZI ALVES MEIRA |
Outros membros |
Analú Zanotti, Luana Jesus Pereira , Valéria Ferreira Fernandes |
Título |
Anatomia foliar de Microstachys serrulata(Mart.) Müll. Arg. (Hippomaneae – Euphorbiaceae) com ênfase na descrição das estruturas secretoras. |
Resumo |
Michrostachys serrulata está incluída na tribo Hippomaneae da subfamília Euphorbioideae (Euphorbiaceae) e tem registro de ocorrência na Argentina, Brasil, Bolívia e Paraguai, ocorrendo de forma endêmica nos biomas Cerrado e Campo Rupestre. A exsudação de látex leitoso e a presença de glândulas crateriformes na margem foliar são características marcantes dos representantes de Microstachys. Entretanto, caracterizações anatômicas que possam informar o tipo de laticífero e descrever as glândulas crateriformes não foram reportadas. Como a presença e o tipo de estrutura secretora são caracteres de grande importância taxonômica, o presente trabalho tem por objetivo descrever as glândulas marginais e caracterizar as estruturas secretoras de látex em M. serrulata, contribuindo com informações relevantes para o gênero. Folhas contendo glândulas e que exsudavam látex foram coletadas em campo e fixadas para serem processadas utilizando técnicas usuais para observação em microscópio de luz e microscópio eletrônico de transmissão. A glândula crateriforme é composta por uma região central em depressão cujas células epidérmicas são secretoras e organizadas em uma paliçada uniestratificada. A epiderme é recoberta por cutícula fina nesta região e espessa na porção que delimita a concavidade. Três a quatro camadas de células secretoras se dispõem abaixo da epiderme secretora, constituindo o parênquima secretor subepidérmico, que é vascularizado por xilema e floema. As células da epiderme secretora e do parênquima secretor possuem paredes finas, com muitos plasmodesmos, citoplasma denso com núcleo conspícuo, numerosas mitocôndrias contendo muitas cristas, leucoplastos amebóides e retículo endoplasmático rugoso desenvolvido. Nos vacúolos nota-se um conteúdo granuloso, semelhante à secreção hidrofílica. Plasmodemos também foram observados entre as células da epiderme secretora. A secreção produzida é composta por polissacarídeo e proteínas, não tendo sido detectados compostos lipofílicos. A exsudação da secreção se dá pela ruptura da cutícula, e ocorrem em ciclos de ruptura e reconstituição da cutícula. As características anatômicas e a composição do exsudado permitem classificar a estrutura secretora com nectários. Os laticíferos encontrados são não-articulados ramificados e estão presente entre as células do parênquima e ao sistema vascular do mesofilo e no pecíolo. A presença de laticíferos e de nectários marginais é relevante para as futuras abordagens taxonômicas. |
Palavras-chave |
Euphorbioideae, Laticíferos não-articulados ramificados, nectários. |
Forma de apresentação..... |
Painel |