Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12436

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Ingred Carol Gonçalves
Orientador FABIANA CRISTINA SILVEIRA ALVES DE MELO
Outros membros Amanda Alves Lozi, Diane Costa Araujo, SERGIO LUIS PINTO DA MATTA, Viviane Gorete Silveira Mouro
Título Toxicidade comparada dos metais pesados, arsênio, cádmio, chumbo, cromo e níquel em intertúbulo de camundongos Swiss adultos
Resumo Nas últimas décadas a exposição dos seres vivos a tóxicos ambientais, como os metais pesados, vem se tornando uma prática comum. Metais como o arsênio, cádmio, chumbo, cromo VI e níquel são elementos químicos que podem causar efeitos adversos ao organismo. No sistema reprodutor masculino, a exposição a esses metais pode causar alterações hormonais, degeneração dos túbulos seminíferos, apoptose, necrose testicular, redução da biometria testicular e dos órgãos dependentes da testosterona. Este estudo teve como objetivo avaliar a ação dos metais pesados arsenato, arsenito, cádmio, chumbo, cromo e níquel sobre o compartimento intertubular de camundongos Swiss, a fim de estabelecer uma ordem de toxicidade. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em 7 grupos experimentais (n=10 animais/grupo), pesados e mantidos em gaiolas coletivas. Assim, o grupo 1 recebeu 0,7mL de solução salina 0,9% (controle), o grupo 2 recebeu arsenato (As5+), o grupo 3 arsenito (As3+), o grupo 4 cádmio (Cd), o grupo 5 chumbo (Pb), o grupo 6 cromo VI (Cr VI) e o grupo 7 níquel (Ni), todos na dose de 1,5 mg/Kg de peso corporal Os metais foram administrados por via intraperitoneal (IP) em dose única, e os animais foram eutanasiados sete dias após a aplicação. A biometria corporal e dos órgãos que compõem o sistema reprodutor não sofreram alterações significativas. Não foi detectada presença de bioacúmulo dos metais estudados nos testículos. O componente testicular mais sensível à exposição por agentes externos é o intertúbulo, porém neste estudo o percentual e volume do intertúbulo e de seus componentes não sofreram alterações significativas com os diferentes metais testados. Os índices gonadossomático e Leydigossomático não sofreram alterações. Provavelmente o tempo de exposição pode ter sido insuficiente para o surgimento de alterações nesses parâmetros. O diâmetro nuclear e volume de célula de Leydig (CL) sofreram redução nos animais expostos ao As3+ e, em contrapartida, como compensação o número de CL nos testículos aumentou nesses animais. Estas alterações podem ter acontecido em resposta à intoxicação pelo metal. Nos animais expostos ao Cd e As5+ esses parâmetros permaneceram inalterados, enquanto a exposição ao Pb, Cr VI e Ni induziu aumento do diâmetro e volume do núcleo de Leydig, sem outras modificações aparentes. A toxicidade entre os metais testados, estabelecida por análise comparativa de danos no compartimento intertubular segue a seguinte ordem As+3 > Pb > Ni > Cr VI > As+5 = Cd. As células de Leydig exibiram perfis divergentes de resistência para cada metal. Com isso, podemos concluir que a severidade da toxicidade mediada por estes metais pesados após exposição aguda, está associada a alterações nos parâmetros morfométricos e estereológicos das células de Leydig, onde o arsenito foi considerado o metal mais tóxico.
Palavras-chave tóxicos ambientais, reprodução, células de Leydig.
Forma de apresentação..... Painel
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