Resumo |
Nesta comunicação, será apresentado o projeto de extensão “Ciência no Ar”, cujo objetivo é oferecer ao público viçosense conhecimentos de ciência básica por meio de radiodifusão. Os temas abordados são apresentados em formato de diálogo, com duas ou três personagens, discutindo sobre fenômenos observáveis no dia a dia. As discussões, geralmente, giram em torno de uma pergunta. Por exemplo, como se forma o arco-íris? Por que a Lua tem fases? Além da discussão de fenômenos naturais, são ainda discutidos conceitos de ciência aplicados, como a vacina, o termômetro, entre outros. Os diálogos são transmitidos na Rádio Universitária Fm (100,7 MHz), entrando na programação na forma de vinhetas, com duração total da ordem de 8 min – levando em conta o tempo de duração do diálogo mais o tempo de uma música de encerramento, que tem a ver com o tema discutido. As vinhetas são ainda disponibilizadas numa conta do SoundCloud, permitindo que os ouvintes tenham acesso (via streaming digital) ao repositório de vinhetas tocadas na Rádio. Além das vinhetas, são postados, numa conta do “Ciência no Ar” no Instagram, vídeos de experimentos e imagens relacionadas com os temas discutidos. Até a data da escrita deste resumo, em que o programa ainda não estreou na Rádio, o Instagram tem sido o maior meio de divulgação do projeto. Logo, apresentaremos nossos resultados preliminares com base nas interações com o público usuário desta mídia. Por fim, destacamos que uns dos objetivos do projeto Ciência no Ar é o de diminuir o espaço existente entre a sociedade e a ciência, principalmente numa cidade como Viçosa, onde a universidade tem um papel relevante no cenário sócio-econômico da cidade. A rádio foi escolhida como canal de transmissão do nosso conteúdo por ser ainda uma mídia que chega em muitos lugares e em classes sociais que as outras não chegam. Nossa intenção é que a ciência toque em rádios de pessoas que estiverem trabalhando em obras, ou enquanto fazem os afazeres de casa, ou no trânsito; fazer com que conhecimentos que são considerados básicos na academia e pouco absorvido na dinâmica de ensino público na qual estamos inseridos, chegue a todos, de forma alegórica, digestível e democrática. Acreditamos que a longo prazo isso terá efeitos grandiosos, e permitirá que conhecimentos mais complexos construídos a partir da ciência de base possa ser mais fácil entendido pelo público que se encontra fora das asas da Academia. |