Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12416

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Ciências Sociais Aplicadas
Setor Departamento de Comunicação Social
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Marco Túlio de Miranda Soares e Silva
Orientador EUGENE OLIVEIRA FRANCKLIN
Outros membros Fabricio Guimaraes Machado, Francielle do Carmo da Paixão, Jamilia Aparecida Lopes Soares, Rita Cristina da Silva
Título Fotonovela "Luísa, a Menina Invisível"
Resumo A fotonovela “Luísa, a Menina Invisível”, foi produzida em 2018 por alunos do primeiro período do curso de Comunicação Social/Jornalismo da UFV. Tratou-se de uma atividade avaliativa da disciplina de Fotojornalismo, ministrada à época pelo Profº Felipe Menicucci. Com 14 páginas e formato A4, o trabalho é direcionado ao público de todas as idades.
O enredo traz como argumento tornar mais evidente, valendo-se de sua dimensão fantástica, a infecundidade moral do conceptualismo e do nominalismo, vertentes teóricas que fundamentam a filosofia moderna em boa parte, senão em toda a sua amplitude. Opondo-se à real existência dos universais, essas correntes de pensamento rejeitam a estrutura da realidade e abandonam os princípios éticos que dela se depreendem. Como ressalta Feser (Ibid., p.67), "o nominalismo e o conceptualismo são teorias 'mais simples' do que o realismo no mesmo sentido em que a astronomia seria 'mais simples' se negasse a existência de planetas e estrelas." De modo semelhante, Luísa vê-se diante de um dilema: questionar o mundo frente às injustiças com que se depara, em uma postura negacionista, revela-se um movimento estéril. Em sua investida contra a realidade, a personagem percebe que reduzir tudo o que há aos desmandos de sua própria vontade, ainda que segundo um fim aparentemente justo, não passa de imaturidade. Descobrirá Luísa, diante do abismo de seu egoísmo, que a desordem primeira está no próprio homem, e é a busca da virtude o caminho para o bem.
A produção contou com imagens registradas no campus da UFV em Viçosa. Para a composição dos quadros, a diagramação e a pós-produção, o Adobe Photoshop foi utilizado largamente. Os objetos que interagem com a personagem ao longo da narrativa foram fotografados em várias posições sobre um fundo verde, suspensos por fios de náilon ou segurados quando possível, de modo que pudesse ser aplicado o “chroma key”. Frequentemente, foi preciso recorrer também a outras técnicas de recorte e mesmo de reconstituição de partes dos objetos fotografados. Cada elemento passou ainda por uma correção de cor e de iluminação, com a aplicação de “light wrapping”, o que garantiu maior realismo às composições. Além disso, o trabalho com luzes e sombras conferiu ao conteúdo maior profundidade e contraste, aspectos de grande relevância na delineação da dimensão psicológica reflexiva e um tanto quanto melancólica a que a narrativa se propõe. Para a graduação de cor, optou-se por curvas mais voltadas para cores quentes, sobretudo o laranja e o rosa, na intenção de despertar no leitor afeições ligadas tanto à delicadeza, à inocência e à imaginação, de um lado, quanto à impulsividade, à energia e à ação, de outro, todos esses aspectos marcantes na personalidade de Luísa. Aliadas à aplicação de um filtro de “High Dynamic Range” no plano de fundo de alguns quadros, as escolhas cromáticas aguçaram o tom pictórico, lúdico e fantástico pretendido.
Palavras-chave fotonovela, fotografia, nominalismo
Forma de apresentação..... Painel
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