ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Ensino |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Ciências Sociais Aplicadas |
Setor | Departamento de Comunicação Social |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | Marco Túlio de Miranda Soares e Silva |
Orientador | EUGENE OLIVEIRA FRANCKLIN |
Outros membros | Fabricio Guimaraes Machado, Francielle do Carmo da Paixão, Jamilia Aparecida Lopes Soares, Rita Cristina da Silva |
Título | Fotonovela "Luísa, a Menina Invisível" |
Resumo | A fotonovela “Luísa, a Menina Invisível”, foi produzida em 2018 por alunos do primeiro período do curso de Comunicação Social/Jornalismo da UFV. Tratou-se de uma atividade avaliativa da disciplina de Fotojornalismo, ministrada à época pelo Profº Felipe Menicucci. Com 14 páginas e formato A4, o trabalho é direcionado ao público de todas as idades. O enredo traz como argumento tornar mais evidente, valendo-se de sua dimensão fantástica, a infecundidade moral do conceptualismo e do nominalismo, vertentes teóricas que fundamentam a filosofia moderna em boa parte, senão em toda a sua amplitude. Opondo-se à real existência dos universais, essas correntes de pensamento rejeitam a estrutura da realidade e abandonam os princípios éticos que dela se depreendem. Como ressalta Feser (Ibid., p.67), "o nominalismo e o conceptualismo são teorias 'mais simples' do que o realismo no mesmo sentido em que a astronomia seria 'mais simples' se negasse a existência de planetas e estrelas." De modo semelhante, Luísa vê-se diante de um dilema: questionar o mundo frente às injustiças com que se depara, em uma postura negacionista, revela-se um movimento estéril. Em sua investida contra a realidade, a personagem percebe que reduzir tudo o que há aos desmandos de sua própria vontade, ainda que segundo um fim aparentemente justo, não passa de imaturidade. Descobrirá Luísa, diante do abismo de seu egoísmo, que a desordem primeira está no próprio homem, e é a busca da virtude o caminho para o bem. A produção contou com imagens registradas no campus da UFV em Viçosa. Para a composição dos quadros, a diagramação e a pós-produção, o Adobe Photoshop foi utilizado largamente. Os objetos que interagem com a personagem ao longo da narrativa foram fotografados em várias posições sobre um fundo verde, suspensos por fios de náilon ou segurados quando possível, de modo que pudesse ser aplicado o “chroma key”. Frequentemente, foi preciso recorrer também a outras técnicas de recorte e mesmo de reconstituição de partes dos objetos fotografados. Cada elemento passou ainda por uma correção de cor e de iluminação, com a aplicação de “light wrapping”, o que garantiu maior realismo às composições. Além disso, o trabalho com luzes e sombras conferiu ao conteúdo maior profundidade e contraste, aspectos de grande relevância na delineação da dimensão psicológica reflexiva e um tanto quanto melancólica a que a narrativa se propõe. Para a graduação de cor, optou-se por curvas mais voltadas para cores quentes, sobretudo o laranja e o rosa, na intenção de despertar no leitor afeições ligadas tanto à delicadeza, à inocência e à imaginação, de um lado, quanto à impulsividade, à energia e à ação, de outro, todos esses aspectos marcantes na personalidade de Luísa. Aliadas à aplicação de um filtro de “High Dynamic Range” no plano de fundo de alguns quadros, as escolhas cromáticas aguçaram o tom pictórico, lúdico e fantástico pretendido. |
Palavras-chave | fotonovela, fotografia, nominalismo |
Forma de apresentação..... | Painel |