Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12411

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Ciências Sociais Aplicadas
Setor Departamento de Administração e Contabilidade
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Julia La Serra da Cunha Pinto
Orientador LUIZ ANTONIO ABRANTES
Outros membros Anderson de Oliveira Reis, Guilherme de Avelar Oliveira
Título Densidade demográfica e desenvolvimento socioeconômico nos municípios mineiros sob a ótica da economia de escala
Resumo Os governos nacionais e subnacionais de vários países almejam aumentar o seu desenvolvimento socioeconômico, sendo o Brasil um destes. Ao promover os municípios ao status de ente federativo, a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, identifica-se que suas competências administrativas e fiscais foram definidas de forma desequilibrada, acarretando em dificuldades no oferecimento de serviços públicos, sendo que estes são condutores ao desenvolvimento pretendido. Diante deste cenário, ressalta-se que esta assimetria ocorre em virtude da ampliação no escopo das suas obrigações, sendo que, em contrapartida, as competências tributárias próprias são identificadas como de menor expressão econômica e maior dificuldade de arrecadação, ressaltando, portanto, a necessidade e importância das transferências intergovernamentais na composição do orçamento municipal.
Neste contexto, destaca-se ainda, a existência de heterogeneidade no desenvolvimento municipal brasileiro, sendo uma possível explanação para esse fenômeno – que não há consenso na literatura a respeito de suas causas –, o da diferença de economia de escala entre eles. Assim encontram-se estudos que apontam que os governos locais maiores – com contingente populacional ou densidade populacional maiores – conseguiriam efetuar uma melhor alocação do gasto público em virtude da economia de escala, o que contribuiria para o desenvolvimento (AHLBRANDT JR, 1973; DREW; KORTT; DOLLERY, 2014). Entretanto, há aqueles que discordam dessa visão argumentando que os governos locais são menos burocráticos, e conseguem, portanto, compreender melhor as necessidades da comunidade local em função da sua proximidade, de forma que os custos operacionais são reduzidos, acarretando resultados positivos no desenvolvimento socioeconômico (BOYNE, 1995; ANDREWS; BOYNE, 2009; DREW; KORTT; DOLLERY, 2014).
Frente a este empasse, portanto, o presente estudo levanta o seguinte questionamento: as diferenças nos níveis de desenvolvimento socioeconômico dos municípios podem ser explicadas pela identificação da economia de escala? Assim sendo, objetiva-se por meio deste estudo, analisar a relação entre a densidade demográfica, população residente e área no desenvolvimento socioeconômico dos municípios mineiros. Para tanto optou-se por realizar a análise descritiva dos dados para compreender o fenômeno estudado e adotou-se, posteriormente, o método de regressão linear múltipla. A análise de como a economia de escala contribui para o entendimento das diferenças de desenvolvimento socioeconômico entre os municípios contribui no avanço da literatura na área, trazendo à tona a discussão se o porte dos governos locais influencia na forma de gestão e no desenvolvimento socioeconômico para a realidade brasileira.
Palavras-chave Federalismo fiscal, desenvolvimento socioeconômico, economia de escala.
Forma de apresentação..... Painel
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