Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12407

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Thayana Inácia Soares
Orientador EVELINE TORRES PEREIRA
Outros membros Beatriz Carissimo Pinheiro Fonseca, Beatriz Lana Fontes, Jaykyson Crisóstomo Cupertino, Júlia Moreira Zandonade, Raquel Costa Garcia, Sayene Sthefane Gonçalves
Título Influência da metodologia de ensino para análise de desempenho na iniciação à natação com crianças autistas
Resumo INTRODUÇÃO:O objetivo da educação de uma criança autista é o de aumentar sua independência, a fim de proporcionar mais segurança ao executar tarefas do cotidiano. O Programa de Atividades Físicas Adaptadas (PROAFA), do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Viçosa (UFV), engloba seis projetos de extensão que atendem crianças, adolescentes e adultos com deficiência. Dentre esses o Projeto Interagir, foco desse relato, tem o objetivo de trabalhar os fundamentos básicos da natação, para obtenção da independência no meio líquido. Objetivo: mostrar, através de relato de experiência, a influência de duas metodologias para análise de desempenho de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no decorrer das aulas. RELATO DE EXPERIÊNCIA: O planejamento das aulas que antes aconteciam pelo método randômico (aleatório), que envolve o ensino de vários fundamentos em uma aula, como flutuação, respiração e coordenação dos membros, o êxito das atividades dependia, integralmente, da presença de um instrutor para cada aluno. Além disso, os alunos progrediam de maneira mais lenta e limitada. Foi proposta então a introdução do método em blocos, que consiste em trabalhar com apenas um fundamento por aula, diminuir a variabilidade e aumentar a frequência da mesma atividade, até o aluno apresentar um desempenho mais consistente. Somente a partir dessa resposta, ocorria a progressão e inserção de um novo fundamento. Depois dessa alteração, os alunos ganharam maior independência no meio líquido, realizando atividades que até então não realizavam. CONCLUSÃO: A criança com TEA pode ter uma memória sequencial pobre, não conseguindo manter uma sequência dos eventos, resistindo assim, ao aprendizado de novas atividades. Considerando esse aspecto do comportamento da criança com TEA e comparando a resposta apresentada à prática randômica e à prática em blocos, pode-se concluir que o processo de ensino-aprendizagem foi mais efetivo com aulas organizadas em blocos. Tal metodologia permitiu acompanhar os níveis de capacidades e limitações da criança com TEA e trabalhar os fundamentos da natação de forma gradativa e intensiva, visando a progressão dos alunos e a consequente independência total no meio líquido ao longo das intervenções.
Palavras-chave natação, TEA, aprendizagem
Forma de apresentação..... Painel
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