ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Ciências Biológicas |
Setor |
Departamento de Veterinária |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Matheus Tavares Netto |
Orientador |
Eduardo Paulino da Costa |
Outros membros |
JOSE DOMINGOS GUIMARAES, Marcos Augusto de Azevedo Júnior, Saullo Vinícius Pereira Alves, Vanessa Lopes Dias Queiroz Castro |
Título |
Imunolocalização e capacidade de maturação in vitro de ovócitos bovinos oriundos de vacas naturalmente infectadas pelo bovine herpesvirus 1 |
Resumo |
O Bovine herpesvirus 1 (BHV1) é de fácil disseminação, difícil controle e está amplamente disseminado nos rebanhos bovinos no Brasil e no mundo. Sua reconhecida capacidade de transmissão através das biotécnicas reprodutivas atrai atenção especial, tendo em vista a vasta difusão dessas técnicas na bovinocultura. Essa infecção viral é responsável por enormes prejuízos à pecuária principalmente quanto aos aspectos reprodutivos. Objetivou-se avaliar a interferência do BHV1 sobre a maturação in vitro de complexos cumulus-ovócito (COCs) e ovócitos desnudados com células do cumulus em suspensão (DOs) de vacas naturalmente infectadas. Visou-se também estudar a presença e a imulocalização da partícula viral nos ovócitos. Amostras de sangue para o teste de soroneutralização e ovários de fêmeas bovinas provindas de rebanhos sabidamente sem histórico de vacinação foram acondicionadas à 37ºC para transporte e processadas no Laboratório de Maturação Ovocitária e Fecundação in vitro (UFV- DVT). Posteriormente ao teste de soroneutralização, os animais soropositivos foram classificados de acordo com a sua titulação de anticorpos neutralizantes. O grupo controle foi formado por ovócitos de animais soronegativos que foram incubados pelo período de maturação in vitro por 24 horas em estufa a 38,5°C em 5% de CO2. Após esse período, os ovócitos foram individualmente avaliados pela sua capacidade de maturação nuclear associada à detecção viral pela microscopia confocal de varredura a laser. 313 COCs foram avaliados e verificou-se diferença significativa (P<0,01) na taxa de maturação entre os animais de alta titulação (56,9%) e o grupo controle (79,4%). Já para os 244 DOs avaliados não houve diferença significativa (P>0,05). Os ensaios de imunofluorescência permitiram a identificação do BHV-1 em 41% e 17% de COCs oriundos de animais de titulação ≥ 16 e título de 2 a 8, respectivamente. Esses resultados permitem-nos concluir que vacas apresentando alta titulação de anticorpos contra o BHV1 tiveram seus ovócitos com menor capacidade de desenvolvimento o que pode estar implicado no possível comprometimento do desempenho reprodutivo desses animais. Apoio financeiro: CAPES, CNPq e FAPEMIG. |
Palavras-chave |
BHV1, maturação nuclear, ovócitos bovinos |
Forma de apresentação..... |
Oral |