Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12405

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Matheus Tavares Netto
Orientador Eduardo Paulino da Costa
Outros membros JOSE DOMINGOS GUIMARAES, Marcos Augusto de Azevedo Júnior, Saullo Vinícius Pereira Alves, Vanessa Lopes Dias Queiroz Castro
Título Imunolocalização e capacidade de maturação in vitro de ovócitos bovinos oriundos de vacas naturalmente infectadas pelo bovine herpesvirus 1
Resumo O Bovine herpesvirus 1 (BHV1) é de fácil disseminação, difícil controle e está amplamente disseminado nos rebanhos bovinos no Brasil e no mundo. Sua reconhecida capacidade de transmissão através das biotécnicas reprodutivas atrai atenção especial, tendo em vista a vasta difusão dessas técnicas na bovinocultura. Essa infecção viral é responsável por enormes prejuízos à pecuária principalmente quanto aos aspectos reprodutivos. Objetivou-se avaliar a interferência do BHV1 sobre a maturação in vitro de complexos cumulus-ovócito (COCs) e ovócitos desnudados com células do cumulus em suspensão (DOs) de vacas naturalmente infectadas. Visou-se também estudar a presença e a imulocalização da partícula viral nos ovócitos. Amostras de sangue para o teste de soroneutralização e ovários de fêmeas bovinas provindas de rebanhos sabidamente sem histórico de vacinação foram acondicionadas à 37ºC para transporte e processadas no Laboratório de Maturação Ovocitária e Fecundação in vitro (UFV- DVT). Posteriormente ao teste de soroneutralização, os animais soropositivos foram classificados de acordo com a sua titulação de anticorpos neutralizantes. O grupo controle foi formado por ovócitos de animais soronegativos que foram incubados pelo período de maturação in vitro por 24 horas em estufa a 38,5°C em 5% de CO2. Após esse período, os ovócitos foram individualmente avaliados pela sua capacidade de maturação nuclear associada à detecção viral pela microscopia confocal de varredura a laser. 313 COCs foram avaliados e verificou-se diferença significativa (P<0,01) na taxa de maturação entre os animais de alta titulação (56,9%) e o grupo controle (79,4%). Já para os 244 DOs avaliados não houve diferença significativa (P>0,05). Os ensaios de imunofluorescência permitiram a identificação do BHV-1 em 41% e 17% de COCs oriundos de animais de titulação ≥ 16 e título de 2 a 8, respectivamente. Esses resultados permitem-nos concluir que vacas apresentando alta titulação de anticorpos contra o BHV1 tiveram seus ovócitos com menor capacidade de desenvolvimento o que pode estar implicado no possível comprometimento do desempenho reprodutivo desses animais. Apoio financeiro: CAPES, CNPq e FAPEMIG.
Palavras-chave BHV1, maturação nuclear, ovócitos bovinos
Forma de apresentação..... Oral
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