Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12399

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Paulo Eder Henrique da Fonseca
Orientador FERNANDA KARINA DOS SANTOS
Outros membros Elenice de Sousa Pereira, MARIANA CALABRIA LOPES, Matheus Duarte Regazi, Roberta Barbosa Machado
Título Associação entre estatuto socioeconômico sobre os níveis de atividade física e coordenação motora em escolares da cidade de viçosa
Resumo Introdução: Nos últimos anos têm ocorrido o decréscimo dos níveis de atividade física (AF) e competência motora (CM) em crianças, que pode estar associado às condições de vida do indivíduo e estatuto socioeconômico (ESE). Contudo, não há consenso acerca do papel do ESE sobre AF e CM neste público, e dado que estas variáveis se associam a indicadores relacionados à saúde e desenvolvimento de crianças, com repercussão para a vida adulta, faz-se relevante a compreensão desta relação, como forma de predizer seus impactos e minimizá-los em uma geração futura. Objetivo: Investigar a associação do ESE com os níveis de AF e CM em escolares, com idades entre 6 e 10 anos da cidade de Viçosa-MG e adjacências. Metodologia: Foram avaliadas 184 crianças, de ambos os sexos, com idade entre 6 e 10 anos, das quais foram obtidas informações demográficas (através de questionário), socioeconômicas (questionário ABEP), dos níveis de AF (pedômetro) e da competência motora real (TGMD-2). As análises estatísticas foram realizadas no programa estatístico SPSS® versão 22, tendo sido utilizado os testes de Kruskal-Wallis, Mann–Whitney e correlação de Spearman, mantendo-se nível de significância de 5%. Resultados: Relativamente ao ESE, observou-se a distribuição dos indivíduos nas classes categorizadas A-B (f=32, P=17,4%), C (f=93, P=50,5%), D-E (f=59, P=32,1%). Em relação aos níveis de AF, constatou-se que a grande parte das crianças não atinge o nível recomendado passos/dia (f=173, P=94%). Quando analisadas diferenças na AF entre grupos etários, sexo e ESE, diferenças significativas foram observadas apenas entre os grupos etários, entre as idades 6 e 10 anos (p=0,003) e 7 e 10 anos (p=0,047) (p=0,040), e teste de Kruskal-Wallis revelou associação significativa entre AF e idade (p=0,040). Similarmente, para a CM, diferenças foram observadas apenas para a idade, entre as idades 6 e 8 anos (p<0,001), 6 e 9 anos (p<0,001), 6 e 10 anos (p<0,001), 7 e 8 anos (p<0,001), 7 e 9 anos (p=0,008) e 7 e 10 anos (p<0,001), dessa forma crianças de 6 e 7 anos apresentam maiores níveis de CM quando comparadas aos seus pares de 8, 9 e 10 anos. Não foram significativas as diferenças de AF entre sexo e ESE (p>0,005). Os resultados da correlação não mostraram a existência de correlações entre ESE com os níveis de AF e CM (p>0,05). Conclusão: Os resultados indicam que não houve associações entre o ESE e os níveis de AF e CM. Contudo, foi possível evidenciar diferenças nos níveis de AF e CM de indivíduos mais jovens se comparado as faixas etárias posteriores, o que revela a necessidade de intervenções para o incremento de AF e desenvolvimento no padrão coordenativo das crianças, engajamento em AF e melhoria na qualidade de vida.
Palavras-chave Crianças, Competência motora, Atividade Física
Forma de apresentação..... Oral
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