Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12381

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Matheus Duarte Regazi
Orientador FERNANDA KARINA DOS SANTOS
Outros membros Elenice de Sousa Pereira, MARIANA CALABRIA LOPES, Paulo Eder Henrique da Fonseca, Roberta Barbosa Machado
Título Preditores individuais e do contexto escolar dos níveis de atividade física e índice de massa corporal de crianças dos 6 aos 10 anos de idade
Resumo Introdução: O aumento da prevalência de sobrepeso/obesidade (S/O) na infância e adolescência é uma realidade preocupante, tornando-se uma questão de saúde pública a ser discutida em escala mundial. Tal cenário pode estar associado diretamente com o estilo de vida adotado pelo sujeito (baixos níveis de atividade física (AF) e alimentação com elevado teor calórico, por exemplo), assim como as características próprias do ambiente em que se encontra. Por conseguinte, intervir junto à população pediátrica para reversão desse quadro, apresenta-se como algo essencial, visto que, existem evidências científicas de que hábitos adquiridos nessa fase da vida tendem a ser reproduzidos futuramente, ocasionando impacto negativos na saúde do indivíduo, tais como o surgimento de doenças crônicas associadas ao excesso de peso e ao sedentarismo. Objetivo: identificar os preditores individuais e do contexto escolar dos níveis de atividade física e do índice de massa corporal de crianças com idades entre 6 e 10 anos de idade. Metodologia: Foram avaliados 308 sujeitos, de ambos os sexos, dos quais foram obtidas informações demográficas, bem como acerca da AF, composição corporal (CC), competência motora (CpM – real e percebida), aptidão cardiorrespiratória (ApCr), e indicadores de saúde (perímetro da cintura, IMC e pressão arterial); e informações do ambiente escolar. As análises estatísticas foram realizadas no software SPSS 25, tendo sido utilizado o teste de regressão linear, mantendo o nível de significância em 5%. Resultados: Dos preditores individuais estudados, para o IMC, observou-se uma associação significativa da idade (B=0,664, p<0,001) e da ApCr (B=-0,007, p<0,001); já para a AF, associações significativas foram observadas para idade (B=532,85, p=0,042 –somente em dias de semana), sexo (B=-1637,916, p=0,005 – dias de semana; B=-1334,399, p=0,018 – fim de semana) e CpM percebida (B=-121,413, p=0,016 – dias de semana; B=-117,93, p=0,030 – fim de semana) . Das variáveis do contexto escolar, apenas o espaço para o recreio apresentou associação significativo com o IMC (B=1,892, p=0,013). Para as demais variáveis, como indicadores de saúde e outras variáveis do contexto escolar (materiais e espaços disponíveis, além da duração das aulas de Educação Física), não foram encontradas associações significativas tanto para o IMC, quanto para os níveis de AF. Conclusão: Os resultados encontrados apontam para uma maior associação dos preditores individuais tanto para o IMC, como para AF, quando comparados aos preditores do contexto escolar. De todo modo, deve-se incentivar mais estudos para compreender essas relações e promover estratégias que incrementem os níveis de AF e auxiliem no controle do IMC na infância, evitando o surgimento de fatores de risco que possam se acentuar na vida adulta.
Palavras-chave Crianças, atividade física, IMC
Forma de apresentação..... Oral
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