Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12380

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Eliel Lucas de Sousa Capaz Lima
Orientador HERLY CARLOS TEIXEIRA DIAS
Outros membros Karolaine Carla dos Santos, Letícia Soares Gonçalves, Maíra de Oliveira Carvalho Batista, Ricardo de Carvalho Casarin
Título Precipitação efetiva em um fragmento secundário de Mata Atlântica em Viçosa-MG.
Resumo A água é de suma importância para a sociedade, seu estudo ocorre para uma melhor organização deste recurso que está em um período atual de variações quantitativas e qualitativas por efeito das ações humanas no mundo. A precipitação, parte do ciclo hidrológico, é referência deste trabalho de pesquisa, especificamente a quantificação da precipitação efetiva. A precipitação efetiva refere-se a quantidade de água que atravessa o dossel florestal seja por espaços, pela lavagem da copa ou escoando pelo tronco até atingir o solo. O local de estudo foi a Estação de Pesquisa, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, no Município de Viçosa-MG, que possui uma área total de 195 ha em atual estágio de regeneração inicial e avançado. Foram delimitadas seis parcelas com áreas de 13,71m²,14,79m²,14,79m²,14,25m²,13,77m² e 14,26m² e distribuídos em cada uma delas 25 pluviômetros distanciados entre si em 5m para medir a precipitação interna, também foram feitas estruturas cônicas em poliuretano ao redor do tronco de algumas árvores em que a água escoada era captada e transferida para um galão por um cano de 5∕8” para mesurar o escoamento pelo tronco e fora desta área foram utilizados dois pluviômetros dispostos em diferentes posições para medir a precipitação em locais onde não havia cobertura florestal. A precipitação efetiva leva em conta a precipitação interna e o escoamento pelo tronco, sendo necessário a soma desses dois dados. No período de estudo, entre novembro de 2018 a abril de 2019, o mês de maior dado de precipitação efetiva foi dezembro de 2018 chegando ao total de 308,2mm, seguido por março de 2019 com 146,5mm de precipitação chegando ao solo da floresta. Já o menor índice foi em janeiro de 2019 obtendo-se apenas 37,1mm. Vale ressaltar que a média da precipitação efetiva por mês, durante esses 6 meses, foi de 127,2mm sendo que a média de precipitação em uma área aberta foi de 141,7mm, uma boa taxa com aproximadamente 90% total da chuva em aberto. Conclui-se que neste local de estudo a precipitação efetiva atinge ótimos números comparados a precipitação em aberto, isso proporciona ao piso florestal uma boa quantidade de água infiltrada que atingirá posteriormente os lençóis freáticos e abastecerá bacias hidrográficas. Desta forma, é afirmado um dos papéis que a floresta exerce no ciclo hidrológico que é proporcionar
à água da chuva uma maior infiltração, ação realizada pela sua estrutura que diminui a velocidade de queda d’água, evitando o alto escoamento superficial, este que é desfavorável ao abastecimento corpos hídricos.
Palavras-chave precipitação efetiva, precipitação aberta, Mata do Paraíso.
Forma de apresentação..... Painel
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