Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12360

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Débora Nascimento Rosario
Orientador HEWLLEY MARIA ACIOLI IMBUZEIRO
Outros membros Karen Camila Ananias de Macêdo, Victor Hugo Benezoli
Título Fluxo de energia de floresta, pastagem e agricultura no bioma Floresta Amazônica
Resumo As mudanças climáticas e aumento dos impactos causados pelo homem através da mudança no uso e cobertura do solo têm aumentado ao longo dos anos. Com isso é esperado que essas mudanças causem diversas modificações na composição, estrutura e distribuição dos ecossistemas pelo planeta. A radiação solar é a principal fonte de energia para os processos físico-químicos, fisiológicos e biológicos que ocorrem na biosfera. O conhecimento da quantidade de radiação solar que chega à superfície é extremamente importante, a vida animal e vegetal na superfície terrestre. O balanço de radiação é utilizado nos processos de: aquecimento do ar e do solo; evaporação; evapotranspiração; e é utilizado no metabolismo das plantas, especialmente na fotossíntese. O objetivo deste trabalho foi avaliar a evolução comportamental da incidência de radiação e do seu particionamento entre os fluxos de energia é de extrema importância, pois dessa maneira poderemos detectar a variabilidade interanual ao longo de cada estação do ano e com isso chegarmos a estudos que reduzam estes impactos ambientais. Desta forma, realizou-se um estudo comparativo do microclima de uma área de floresta tropical situado na Floresta Nacional do Tapajós em Santarém/PA (K67), de agricultura localizado na Fazenda Paraíso em Santarém/PA (K77) e de pastagem, situada na Fazenda Nossa Senhora Aparecida em Ji-Paraná/RO (FNS). Para o presente trabalho, foram analisados os dados de três torres micrometeorológicas localizadas no bioma Floresta Amazônica com o intuito de estudar a diferença entre os fluxos de calor latente (LE), sensível (H) e saldo de radiação (Rn) em três tipos de uso do solo: pastagem, agricultura e floresta. Em seguida, foram feitas análises gráficas do dia típico de cada mês e média mensal para comparar a diferença do saldo de radiação e da sua partição em fluxo de calor latente e sensível entre os diferentes usos do solo. Os resultados mostraram que o fluxo de calor sensível (H) no K77 (agricultura) foi maior durante o período que vai do fim do inverno até o início do verão (Ago-Dez) devido ao pousio que acontece de setembro a dezembro, que deixa o solo mais exposto. Como consequência, a temperatura do ar fica mais alta, podendo prejudicar os processos metabólicos das plantas. Já no K67 (floresta tropical) o valor de calor sensível é menor que as demais culturas, provavelmente devido o maior desenvolvimento radicular das plantas, que consegue captar água nas camadas mais profundas do solo, mesmo durante o período seco. Além disto, o aumento de LE e, consequentemente da evapotranspiração aumenta a disponibilidade de vapor d’água na atmosfera, favorecendo a formação de nuvens e, consequentemente, de chuva. Para o sítio FNS, o H foi superior aos outros usos do solo, com exceção no período de pousio do K77. O Rn foi semelhante para todos os sítios, mostrando uma disponibilidade de energia semelhante.
Palavras-chave Fluxo, Floresta Amazônica, floresta
Forma de apresentação..... Oral
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