ISSN | 2237-9045 |
---|---|
Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Ciências Humanas |
Setor | Departamento de História |
Bolsa | CAPES |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CAPES |
Primeiro autor | Luís Otávio Glória de Almeida Soares |
Orientador | Gustavo de Souza Oliveira |
Título | Educação patrimonial como elemento de formação do cidadão |
Resumo | Educação patrimonial como elemento de formação do cidadão SOARES, Luís O. G. A. e OLIVEIRA, G. S. INTRODUÇÃO: O projeto buscou relacionar História, Memória, Identidade e Educação com o intuito de refletir sobre a formação docente e sua contribuição na cidadania por meio da Educação Patrimonial. Compreendendo que a escola é um elemento de memória coletiva, e o ensino de história contribui para a construção da cidadania e da identidade plural. A educação patrimonial visa despertar na sociedade o interesse pelo tema e na valorização da preservação das memórias coletivas, compreendendo direitos pela memória e sua preservação através dos patrimônios culturais, entendidos como bens materiais e imateriais. OBJETIVOS: O objetivo inicial foi pesquisar sobre os bens culturais de Viçosa buscando elementos que poderiam ser uteis na produção de materiais didáticos que colaborassem com um saber histórico reflexivo e plural. METODOLOGIA: A metodologia escolhida compreende o professor de história e sua participação na construção da cidadania. Para isso, é necessário pensar a história como uma disciplina educativa, formativa e emancipadora, com papel relevante para a consciência histórica. Assim, entendemos que o ensino de história envolve lutas políticas, sociais e culturais que podem ser analisadas com uma pesquisa bibliográfica e aplicação prática na construir um material didático. RESULTADOS: Ao analisarmos as principais referências sobre o tema, observamos como se deram as políticas patrimoniais e as ações educacionais ao longo da história brasileira, sobretudo nas ações do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Percebemos que durante anos, o conceito de educação patrimonial foi utilizado de forma vertical, criado pelo Estado para “ensinar” a população, abordando o que era o patrimônio e determinando o que e como deveria ser preservado. Após essa constatação, novos desafios surgiram para o projeto. Aplicar o planejado inicialmente mostrou-se não efetivo, pois continuaríamos com a mesma perspectiva impositiva sobre os bens tombados de Viçosa. Alteramos a nossa análise e passamos a analisar como o ensino de história poderia colaborar com os desafios nessa área, caminho que norteou o trabalho. CONCLUSÕES: O ensino de história pode colaborar para a resolução dos novos desafios na área de educação patrimonial, pois permite uma crítica sobre as ações, questionando sua construção cultural e produzindo uma visão plural da sociedade, possibilitando uma consciência crítica para que a população lute e reivindique por suas memórias, seus passados, suas demandas do presente, dando reais usos sociais aos patrimônios culturais. Nesta discussão, foi fundamental o conceito consciência histórica, do pesquisador alemão Jörn Rüsen. |
Palavras-chave | Memória, Educação, Patrimônio |
Forma de apresentação..... | Oral |