Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12353

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Ciências Humanas
Setor Departamento de História
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Luís Otávio Glória de Almeida Soares
Orientador Gustavo de Souza Oliveira
Título Educação patrimonial como elemento de formação do cidadão
Resumo Educação patrimonial como elemento de formação do cidadão
SOARES, Luís O. G. A. e OLIVEIRA, G. S.
INTRODUÇÃO: O projeto buscou relacionar História, Memória, Identidade e Educação com o intuito de refletir sobre a formação docente e sua contribuição na cidadania por meio da Educação Patrimonial. Compreendendo que a escola é um elemento de memória coletiva, e o ensino de história contribui para a construção da cidadania e da identidade plural. A educação patrimonial visa despertar na sociedade o interesse pelo tema e na valorização da preservação das memórias coletivas, compreendendo direitos pela memória e sua preservação através dos patrimônios culturais, entendidos como bens materiais e imateriais. OBJETIVOS: O objetivo inicial foi pesquisar sobre os bens culturais de Viçosa buscando elementos que poderiam ser uteis na produção de materiais didáticos que colaborassem com um saber histórico reflexivo e plural. METODOLOGIA: A metodologia escolhida compreende o professor de história e sua participação na construção da cidadania. Para isso, é necessário pensar a história como uma disciplina educativa, formativa e emancipadora, com papel relevante para a consciência histórica. Assim, entendemos que o ensino de história envolve lutas políticas, sociais e culturais que podem ser analisadas com uma pesquisa bibliográfica e aplicação prática na construir um material didático. RESULTADOS: Ao analisarmos as principais referências sobre o tema, observamos como se deram as políticas patrimoniais e as ações educacionais ao longo da história brasileira, sobretudo nas ações do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Percebemos que durante anos, o conceito de educação patrimonial foi utilizado de forma vertical, criado pelo Estado para “ensinar” a população, abordando o que era o patrimônio e determinando o que e como deveria ser preservado. Após essa constatação, novos desafios surgiram para o projeto. Aplicar o planejado inicialmente mostrou-se não efetivo, pois continuaríamos com a mesma perspectiva impositiva sobre os bens tombados de Viçosa. Alteramos a nossa análise e passamos a analisar como o ensino de história poderia colaborar com os desafios nessa área, caminho que norteou o trabalho. CONCLUSÕES: O ensino de história pode colaborar para a resolução dos novos desafios na área de educação patrimonial, pois permite uma crítica sobre as ações, questionando sua construção cultural e produzindo uma visão plural da sociedade, possibilitando uma consciência crítica para que a população lute e reivindique por suas memórias, seus passados, suas demandas do presente, dando reais usos sociais aos patrimônios culturais. Nesta discussão, foi fundamental o conceito consciência histórica, do pesquisador alemão Jörn Rüsen.
Palavras-chave Memória, Educação, Patrimônio
Forma de apresentação..... Oral
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