Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12332

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Lucimauro da Fonseca
Orientador MELISSA IZABEL HANNAS
Outros membros Carolaine Renata Ferreira, Filipe Antonio Monteiro, Helvio Ferreira Junior , Pedro Righetti Arnaut
Título Desempenho de frangos de corte alimentados com dieta pré-inicial de diferentes formas físicas e níveis nutricionais suplementadas com complexo enzimático
Resumo A incorporação de enzimas exógenas nas rações tem o propósito de melhorar a utilização de nutrientes pouco digestíveis, o que proporciona melhor desempenho de frangos de corte e, consequentemente, maior rentabilidade do sistema de produção. Contudo, questionamentos são levantados acerca da utilização de enzimas em dietas peletizadas, uma vez que o processamento térmico pode interferir negativamente em sua atividade. Frente ao exposto, objetivou-se com este experimento avaliar o desempenho e desenvolvimento de órgãos de frangos de corte alimentados com dietas fareladas e trituradas após a peletização com dois diferentes níveis nutricionais e duas valorizações da matriz de equivalência nutricional de uma enzima comercial de 1 a 4 dias de idade. Para realização do presente estudo foram utilizados 600 pintos de corte machos, da linhagem Cobb com 1 dia de idade e peso médio de 45 g. As aves foram distribuídas em delineamento blocos casualizados, com 5 tratamentos, 8 repetições com 15 aves por unidade experimental, sendo 2 blocos de acordo com o posicionamento do galpão. Os tratamentos consistiram em T1 (dieta farelada com 2.975 kcal EM; 1,25% lis. digestível e 100% de valorização do complexo enzimático); T2 (dieta triturada com 3.000 kcal EM; 1,30% lis. digestível e 100% de valorização do complexo enzimático) T3 (dieta triturada com 3.000 kcal EM; 1,30% lis. digestível e 50% de valorização do complexo enzimático); T4 (dieta triturada com 2.975 kcal EM; 1,25% lis. digestível e 100% de valorização do complexo enzimático) e T5 (dieta triturada com 2.975 kcal EM; 1,25% lis. digestível e 50% de valorização do complexo enzimático). O complexo enzimático utilizado foi o Allzyme SSF®, composto por fitase, protease, pectinase, betaglucanase, xilanase, celulase e amilase. As aves, bem como a ração fornecida, foram pesadas no primeiro e quarto dia de ensaio para a determinação do peso final (PF), ganho de peso final (GP), ganho de peso diário (GPD), consumo de ração (CR), consumo de ração diário (CRD), conversão alimentar (CA). Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste TUKEY a 5% usando o pacote estatístico do Software R (versão 3.5.1, 2018). Não se observou efeito de bloco (P>0.05). Observou-se que as aves alimentadas com a dieta farelada (T1), independente do nível nutricional, apresentaram (P<0,05) menores PF, GP, GPD, e maiores CR, CRD e CA. Ao avaliar a valorização do complexo enzimático em dietas com o mesmo nível nutricional, verificou-se que as aves alimentadas com a dieta T3 apresentaram maior PF, GP, GPD quando comparadas as do T2. Contudo, entre as aves alimentadas com T4 e T5, não houve diferença no desempenho (P>0,05). Em conclusão, a forma física bem como a valorização da matriz nutricional do complexo enzimático influenciam no desempenho de frangos de corte de 1 aos 4 dias de idade.
Palavras-chave processamento, desempenho, valorização enzimática
Forma de apresentação..... Painel
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