Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12302

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Samuel José Silva Soares da Rocha
Orientador CARLOS MOREIRA MIQUELINO ELETO TORRES
Outros membros Aguida Beatriz Travaglia Viana, Bruno Leão Said Schettini, Ivaldo da Silva Tavares Júnior, Maria Paula Miranda Xavier Rufino
Título Dinâmica de carbono em Floresta Estacional Semidecidual em Viçosa, MG
Resumo Entender a dinâmica do estoque de carbono em florestas secundárias da Mata Atlântica fornece subsídios para projetos de gestão que visem à conservação e recuperação dos serviços ecossistêmicos nesses ambientes. Desta forma, objetivou-se avaliar o estoque e a dinâmica de carbono no fuste, por 22 anos, de uma Floresta Estacional Semidecidual, em Viçosa, MG, Brasil. O estudo foi realizado em um fragmento de Mata Atlântica, com 17 ha. Os dados de 10 parcelas permanentes, com 0,1 ha (20x50m) cada, foram utilizados. Nos anos de monitoramento (1994, 1997, 2000, 2004, 2008, 2010, 2013 e 2016), todos os indivíduos com DAP (Diâmetro à Altura do Peito; à 1,3 m do solo) maior ou igual 5,0 cm foram inventariados e identificados. Foram mensurados o diâmetro e altura dos indivíduos. A estimativa de carbono do fragmento florestal foi obtida com auxílio de uma equação desenvolvida na área de estudo. Para verificar diferenças estatísticas entre as estimativas dos anos aplicou-se o teste “t” pareado. O incremento periódico foi calculado com dos dados da dinâmica florestal, a saber: crescimento, mortalidade e ingresso. Em relação ao estoque de carbono, observou-se uma tendência de acréscimo com o passar dos anos, de 50,36 Mg ha-1, em 1994, para 75,87 Mg ha-1, em 2016, um aumento de 25,51 Mg ha-1. Não foram observadas diferenças significativas pelo teste t “pareado” para os períodos de 2000-2004 (p-valor = 0,2155), 2008-2010 (p-valor = 0,8491) e 2013-2016 (p-valor = 0,4945). O crescimento propriamente dito do fragmento, incremento bruto, foi de 43,21 MgC ha-1, incluindo o carbono presente no ingresso. Já o crescimento líquido foi 25,52 MgC ha-1 , superior a mortalidade, que foi de 17,97 MgC ha -1. O incremento periódico líquido anual em carbono para a comunidade foi de 1,16 Mg ha-1 ano-1. As espécies com maiores estimativas de estoques de carbono ao final do monitoramento foram: Anadenanthera peregrina (L.) Speg., Newtonia contorta (DC.) Burkart e Casearia ulmifolia Vahl ex Vent.. O fragmento avaliado apresenta um alto potencial de estocagem de carbono e contribui efetivamente para remoção do carbono atmosférico e consequente mitigação dos impactos no clima.
Palavras-chave Biomassa, Mata Atlântica, Carbono
Forma de apresentação..... Painel
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