Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12288

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Lucas Abreu Kerkoff
Orientador CARLOS MOREIRA MIQUELINO ELETO TORRES
Outros membros Felipe Corrêa Ribeiro, Maria Paula Miranda Xavier Rufino, Nicolas Afonso de Souza Matos Alves, Paulo Henrique Villanova
Título Dinâmica da estrutura vertical em um fragmento de floresta secundária da Mata Atlântica
Resumo A Mata Atlântica possui uma rica biodiversidade e é considerada como quarto hotspot do mundo, contendo cerca de 20.000 espécies de plantas das quais muitas são endêmicas. Entretanto, as atividades antrópicas aceleraram o processo de fragmentação desse bioma, afetando a biodiversidade e os serviços ambientais. Diante desse cenário, o conhecimento da dinâmica da estrutura vertical pode auxiliar na preservação e conservação desses remanescentes florestais. Dessa forma, objetivou-se com o estudo avaliar a dinâmica da estrutura vertical de uma Floresta Estacional Semidecidual. O fragmento florestal, denominado Mata da Silvicultura, possui 17 ha e está localizado no município de Viçosa-MG. O inventário florestal foi realizado nos anos de 2013 e 2016, utilizando dez parcelas permanentes de 1000 m² (20m x 50m). Os fustes que possuíam diâmetro a altura do peito (DAP) ≥ 5 cm foram identificados botanicamente e tiveram a circunferência a altura do peito (CAP) e altura total mensurados. A Posição Sociológica Absoluta (PSA) e Relativa (PSR) foi calculada para cada espécie do fragmento florestal. Para isso, as espécies foram divididas em 3 estratos de altura (E1: estrato inferior; E2 estrato médio; E3: estrato superior). Esses estratos foram calculados por meio da altura média e o desvio padrão da altura. Posteriormente, o valor fitossociológico de cada estrato foi calculado para obtenção dos parâmetros da estrutura vertical. Em 2013, a espécie com maior PSA no E1 foi a Siparuna arianeae (PSA = 3,53), no E2 a Bathysa nicholsonii (PSA = 122,98) e no E3 a Anadenanthera peregrina (PSA = 6,47). Em 2016, a Siparuna guianensis foi a espécies com maior PSA no E1 (PSA = 4,57) e as espécies Bathysa nicholsonii (PSA = 117,54) e Anadenanthera peregrina (PSA = 5,35) continuaram sendo as espécies com maiores PSA nos estratos 1 e 2, respectivamente. O E2 foi o que obteve maior valor fitossociológico no fragmento florestal. Durante o período de monitoramento, as estimativas de PSR apontaram que a Bathysa nicholsonii (PSR 2013 = 15,77%; PSR 2016 = 15,70%), Siparuna arianeae (PSR 2013 = 13,63%; PSR 2016 = 11,26%) e Aparisthmium cordatum (PSR 2013 = 5,14%; PSR 2016 = 5,72%) são as espécies mais representativas do fragmento florestal quando se analisa os três estratos em conjunto. Dessa forma, conclui-se que essas espécies são as que possuem maior importância ecológica e que houve pouca mudança na estrutura vertical do fragmento florestal no período de monitoramento avaliado.
Palavras-chave Valor fitossociológico, Posição Sociológica, Manejo Florestal
Forma de apresentação..... Painel
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