ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Pós-graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Ciências Biológicas |
Setor |
Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular |
Bolsa |
CNPq |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE, Outros |
Primeiro autor |
Neilier Rodrigues da Silva Júnior |
Orientador |
MARIA GORETI DE ALMEIDA OLIVEIRA |
Outros membros |
Camilo Elber Vital, Fabrício Rainha Ribeiro, HUMBERTO JOSUE DE OLIVEIRA RAMOS, Rafael de Almeida Barros |
Título |
Resposta defensiva do tomateiro a Tetranychus evansi (acari: tetranychidae) na presença e ausência de endossibiontes e quando injuriado por este ácaro e outros herbívoros |
Resumo |
Tomate (Lycopersion esculentum Mill - Solanaceae) é uma cultura mundial e o Brasil é um dos principais países produtores. É considerada uma cultura de alto risco devido à enorme suscetibilidade a doenças e pragas de artrópodes. Entre as principais pragas do tomate estão os ácaros Tetranychus evansi, Tetranychus urticae e o inseto Tuta absoluta. A resistência do tomate a essas pragas é baseada em reações bioquímicas que aumentam os níveis de compostos de defesa como inibidores de protease. Por outro lado, os artrópodes usam estratégias para superar as defesas das plantas como associações com microorganismos endossimbiontes. Recentemente foi revelado que o ácaro T. evansi tem a capacidade de suprimir o mecanismo de defesa das plantas de tomateiro. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de bactérias associadas a T. evansi sobre a defesa do tomateiro e como a planta responde quando injuriada por esse ácaro e em interações simultâneas com outros herbívoros. Também objetivamos avaliar a atividade enzimática de herbívoros alimentados com tomateiro sob estas diferentes interações e os efeitos das defesas vegetais sobre o desempenho de T. evansi. Para isso, os tratamentos consistiram de plantas sem herbívoros como controle, plantas infestadas com T. evansi selvagem, plantas infestadas por T. evansi livres de endossimbiontes, plantas infestadas com diferentes associações entre T. evansi, T. urticae e T. absoluta. Para a análise das defesas vegetais foram determinadas as atividades de lipases, lipoxigenases (LOX), inibidores de proteinase (IP) e polifenol oxidases (PPO). A oviposição de T. evansi foi medida como parâmetro de desempenho. A atividade de proteases totais, atividade amidasica de tripsina-like, atividade esterasica de tripsina-like, atividade de quimotripsina-like e atividade da cisteíno protease foram determinadas a partir do sistema digestivo dos herbívoros. T. evansi não induziu a via de defesa do tomate que resulta na produção de IP, embora seu ataque tenha induzido maior atividade de PPO, o que não afetou sua oviposição. T. evansi livre de endossimbiontes induziu defesas de plantas. Quando T. evansi lesionou as plantas simultaneamente com outros herbívoros, os níveis de IP foram aumentados. Todos os herbívoros revelaram atividades para as enzimas medida, mas em T. evansi livre de endossimbiontes ocorreu uma diferença em atividades de quimotripsina-like e tripsina. Estes resultados mostram que as bactérias endossimbiontes ajudam T. evansi a lidar com as defesas do tomate. Plantas de tomateiro respondem a lesões de T. evansi quando interagem simultaneamente com outros herbívoros e bactérias endossimbiontes, modificando suas enzimas digestivas. |
Palavras-chave |
enzimas, inibidores de proteases, lagarta-da-soja |
Forma de apresentação..... |
Oral |