Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12281

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Lucas Vieira e Silva
Orientador RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA
Outros membros Nathália Campos Vilela Resende, Nathan Lamounier Lima, Rhai Christy Alves Silva, Wemerson Mendonça Rezende
Título Variação genotípica entre híbridos experimentais de milho avaliados em condições de terras baixas. Safra 2018/2019
Resumo A produtividade do milho em regiões de baixa altitude, conhecidas como terras baixas, é inferior à produtividade em áreas de altitude mais elevada. Isso se deve ao fato de que a altitude influencia a temperatura e a radiação solar. Esses fatores estão diretamente relacionados aos processos fisiológicos da planta, e isso leva à diminuição do seu potencial produtivo. Assim, a avaliação da variabilidade genotípica de híbridos nessas condições se torna de suma importância. Dessa forma, objetivou-se com esse trabalho, avaliar a variação genotípica entre híbridos experimentais desenvolvidos pela UFV em condições de terras baixas. Para isso, foram avaliados 196 híbridos: 190 híbridos experimentais desenvolvidos pelo Programa Milho e seis híbridos comerciais utilizados como testemunhas. O experimento foi realizado no Sítio do Tanque, em Leopoldina – MG, na safra de 2018/19. Foi utilizado o delineamento experimental blocos incompletos (látice quadrado 14 x 14), com duas repetições. Cada parcela foi constituída de uma linha de quatro metros de comprimento, espaçadas em 0,80 m. Os caracteres avaliados foram dias até florescimento masculino (FM, dias) e feminino (FF, dias), altura de planta (AP, cm) e espiga (AE, cm), prolificidade (PRL, espigas planta-1) e produtividade de grãos (PG, kg ha-1). As estimativas de variâncias e os valores genéticos foram obtidos pelo método REML/BLUP com auxílio do software R. O coeficiente de variação experimental variou de 2,18% (FM) a 14,92% (PG). Como se tratam de caracteres quantitativos e esses são muito influenciados pelo ambiente, esse coeficiente de variação indica uma boa precisão nas avaliações dos caracteres. Houve significância para todos os caracteres pelo teste qui-quadrado (P<0,01). Foi observado uma variação para FM de 54 a 65 dias. O FF apresentou valores de mínimo e máximo de 55 e 69 dias, respectivamente. O caractere AP variou de 104 a 279 cm. A AE variou de 80 a 221 cm. A PRL teve uma variação de 0,92 a 1,34 espiga planta-1. A estimativa da herdabilidade variou de 0,51 (FF) a 0,75 (AP), considerada de magnitude moderada. Esses valores indicam uma situação favorável à seleção. A PG foi o principal caractere avaliado, cuja média geral foi de 7.578,08 kg ha-1, com uma variação de 4.756,58 a 10.773,34 kg ha-1. Dos 20 híbridos mais produtivos, 14 foram híbridos experimentais. A média dos híbridos experimentais foi de 7.516,78 kg ha-1 e das testemunhas foi de 9.519,11 kg ha-1. O híbrido comercial DKB390PRO3 foi o obteve a maior produtividade (10.773,34 kg ha-1). Dentro dos híbridos experimentais, o VML144xVML165 foi o mais produtivo (10.293,22 kg ha-1). Isso indica que os híbridos experimentais apresentam comportamento satisfatório quando avaliados em condições de terras baixas. Conclui-se que os híbridos apresentam variabilidade genotípica e potencial produtivo elevado, e que podem ser selecionados genótipos superiores para recomendação aos produtores de regiões de terras baixas.
Palavras-chave Zea mays L., baixa altitude, comportamento
Forma de apresentação..... Painel
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