Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12240

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Solos
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Maria Carolina da Silva Vieira
Orientador Mário Lopes da Silva Júnior
Outros membros Andressa Pinheiro de Paiva, Maria da Costa Cardoso, Yan Nunes Dias
Título Produção de biomassa em mudas de Eucalyptus sob doses de boro em latossolo amarelo textura muito argilosa****
Resumo O cultivo de eucalipto tem ganhado destaque no reflorestamento em áreas deficientes em boro (B) no Brasil. O B é caracterizado como um elemento essencial para as plantas, apresentando benefícios em seu crescimento. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de doses crescentes de boro, aplicado em Latossolo Amarelo distrófico de textura muito argilosa, na produção de biomassa de mudas de eucalipto. O solo foi coletado no Município de Paragominas-PA, na profundidade 0-20 cm, distribuídos em unidades experimentais com 5 kg, onde as mudas de Eucalyptus foram transplantadas e submetidas a aplicação de tratamentos com dosagem crescente de boro, sendo 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 3,0 e 6,0 mg dm-3; tendo como fonte o ácido bórico p.a. (H3BO3). O delineamento experimental empregado foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições. Foram realizadas a quantificação da produção da matéria seca da parte aérea (MSPA), da raiz (MSR) e total (MST). Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância pelo teste F ao nível de 5% de probabilidade, e as médias foram analisadas por meio de regressão. Verificou-se que massas da parte aérea, da raiz e total tiveram um comportamento semelhante, com aumento significativo em resposta a adição de boro até a dose aproximada de 3,00 mg dm-3, tendo um decréscimo posterior. O acréscimo observado para a MSPA e MST foi de 58,9% e 68,72%, respectivamente, em comparação ao tratamento controle, que apresentou a menor quantidade de massa produzida. Já para a MSR o acréscimo foi de 58,4%, comparado ao tratamento de dosagem 0,5 mg dm-3, que obteve maior produção de massa da raiz. Na ausência e em menores doses de B observou-se deficiência, que acarretou em menor produção de biomassa devido a redução da síntese de pectina e lignina, tornando as paredes celulares mais finas. Dosagens altas de B levaram a indução de toxidez, isso provavelmente ocorreu devido ao tipo de transporte do nutriente, por fluxo de massa, o qual a planta não controla e continua a absorver passivamente mesmo em doses acima de sua necessidade. O modelo de regressão quadrático proporcionou o melhor ajuste para aos dados de MSPA, MSR e MST em função das doses de B. As regressões mostram que em ausência e nas menores doses de B, as mudas de eucalipto tiveram suas produções de massa da parte aérea e da raiz prejudicadas. A dose que promoveu melhor resultado em relação a produção de biomassa de MSPA e MST foi o tratamento que aplicou 3,00 mg dm-3 de boro no solo, e de MSR para valores de 0,5 mg dm-3 de boro no solo, que correspondem, respectivamente, a 6 kg ha-1 e 1 kg ha-1 de B.
Palavras-chave matéria seca, nutrição de plantas, nutriente essencial
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,63 segundos.