Resumo |
INTRODUÇÃO: Os acidentes de trânsito são classificados como acontecimentos de causas externas, que devido seu alto índice de morbidade e mortalidade, configuram-se como um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. Segunda OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), as decorrências dos acidentes são a principal morte entre crianças e jovens de 5 a 29 anos. O ensino de educação no trânsito, no país, deveria estar em todos os níveis escolares, conforme a lei que institui o código de trânsito brasileiro. Entretanto, existem poucas atividades educativas realizadas nas escolas. Ante a isto, uma equipe de estudantes de enfermagem realizou uma atividade denominada “Educação no trânsito: Está correto ou não está correto?”. OBJETIVO: Relatar a experiência da realização de uma dinâmica educativa sobre as leis e os perigos encontrados no trânsito realizada numa escola no município de Viçosa. DESCRIÇÃO DAS AÇÕES: estudo descritivo, caracterizado como relato experiência. O mesmo aborda sobre o uso do lúdico em uma prática educativa. A atividade ocorreu no dia 28 de maio de 2019, na Escola Municipal Professor Pedro Gomide Filho, contou com 29 participantes, incluindo os integrantes da equipe que conduziram a dinâmica. Foi dividida em quatro momentos: inicialmente houve uma dinâmica de quebra-gelo para apresentação de todos os presentes e, ainda, foi perguntado o que eles sabiam sobre o trânsito. Em seguida, foram mostradas imagens que acontecem no trânsito sendo algumas ações corretas e outras incorretas, sendo este momento intitulado de “está correto ou não está correto?”. No terceiro momento, foram apresentadas as placas de trânsito e realizada a explicação do significado de cada uma. Por fim, ocorreu a apresentação do semáforo e o significado de cada cor, acontecendo uma dinâmica com quatro alunos escolhidos ao acaso para representar carros e pedestres. As dúvidas foram respondidas e teve relatos pessoais dos escolares, sendo também feito o fechamento da atividade. RESULTADOS: Houve participação ativa das crianças. Enfatiza-se que a atividade se qualifica como eficaz, visto que os envolvidos afirmaram terem gostado. Vale frisar que o uso do lúdico, otimizou a atividade, em virtude de ser uma estratégia atrativa, principalmente para as crianças, possibilitando uma explanação clara sobre o trânsito. Além disso, por ter sido uma atividade pautada no diálogo, os alunos não se sentiram acanhados, podendo apresentar suas dúvidas e experiências em relação ao assunto tratado. CONCLUSÂO: propõe-se a realização de mais atividades como a supracitada para que haja uma interação maior das crianças sobre diversos assuntos, principalmente ao se tratar de um conteúdo importante e pouco trabalhado, como as leis de trânsito. Assim, reafirma-se a extensão como uma aplicabilidade para a sociedade das Universidades e há uma disseminação das leis de trânsito pelos alunos tanto para os familiares quanto para a população, diminuindo o índice de mortalidade. |