Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12204

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Ciências Sociais Aplicadas
Setor Departamento de Economia Rural
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Almiro Alves Junior
Orientador ALAIR FERREIRA DE FREITAS
Outros membros ALAN FERREIRA DE FREITAS, Isabela Renó Jorge Moreira
Título A institucionalização do cooperativismo de crédito solidário em Minas Gerais
Resumo O pioneirismo do Sistema Cresol, ao introduzir um modelo cooperativista horizontalizado e desenvolvido a partir de uma base social forte e coesa em defesa da agricultura familiar, proporcionou estabelecer os pilares de uma ação organizacional própria, bem como abriu espaço em um sistema de entrada de novos atores historicamente complexo (o Sistema Financeiro Nacional). Em Minas Gerais, particularmente, a partir dos anos 2004, foram organizados dois sistemas de cooperativismo de crédito solidário: o Sistema Nacional de Cooperativas de Crédito da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Ecosol), e o Sistema Nacional de Cooperativas de Crédito da Agricultura Familiar (Creditag). Assim, o objetivo geral desta pesquisa é analisar, sob a perspectiva institucionalista, o processo de estruturação do campo organizacional do cooperativismo de crédito solidário em Minas Gerais a partir de seus processos de institucionalização. As inflexões na trajetória organizacional do cooperativismo de crédito solidário mineiro não foram promovidas apenas como estratégia racional para ampliar o desempenho financeiro. Uma dimensão institucional revestiu esse processo, condicionado por elementos simbólicos. Nesse cenário, as transformações organizacionais emergem das relações sociais, atores socialmente habilidosos protagonizam o processo e, além disso, os diferentes momentos de institucionalização são marcados por distintos processos institucionais de mudança organizacional. Nessa concepção, percebeu-se a composição de três fases distintas. Uma fase em que se depende, puramente, da base social para que a organização exista (incubação institucional). Um segundo momento, em que se precisa de um processo de adaptação técnica para manter-se operando, em que a fonte de institucionalização provém de processos vinculados a uma manutenção funcional (consolidação organizacional). E, um terceiro momento, em que, em nome de uma eficiência de processos e de resultados, deixa-se de reproduzir da forma da concepção inicial, para reproduzir com base em novos parâmetros de profissionalização e modernização (reprodução autômata).
Palavras-chave cooperativismo, cresol, institucionalismo
Forma de apresentação..... Oral
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