Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12180

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Thaynara Lopes dos Reis
Orientador HELIO GARCIA LEITE
Título Modelagem do crescimento e produção de povoamentos de eucalipto
Resumo A estimação do crescimento e produção é de suma importância para definir o manejo de povoamentos florestais. Uma forma de quantificar e predizer o crescimento e a produção de povoamentos florestais é com o emprego de modelos de crescimento e produção florestal. Existem modelos em nível de povoamento que fazem essa estimação utilizando variáveis como idade, área basal e índice de local. Há duas abordagens gerais para modelagem e crescimento no caso de povoamentos equiâneos: estratificação máxima e emprego de relações simples ou estratificação mínima e ajuste de modelos com mais variáveis explicativas, além da idade. A aplicação de modelos mais simples é muitas vezes útil, pois permitem o uso de parcelas com poucas ou apenas uma medição. O objetivo do presente estudo foi definir uma abordagem ótima e simples para modelagem de povoamentos de clones de eucalipto localizados no nordeste da Bahia, em diferentes condições de clima e solo. Os dados utilizados neste estudo são oriundos de 1220 parcelas permanentes de Inventário Florestal Contínuo instaladas e medidas em plantios clonais de híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, com idades entre 24 a 96 meses. Os modelos Gompertz, Logístico e Exponencial foram ajustados, utilizando os dados dos projetos agrupados e, posteriormente, para cada projeto, tanto para altura dominante quanto para produção, e avaliados com base nas estatísticas usuais de validação e em análises de resíduos. Além disso, com a alternativa selecionada foram construídas curvas de crescimento e produção e determinada, a partir do máximo Incremente Médio Anual (IMA) médio, a Idade Técnica de Corte (ITC) para cada projeto. Após o ajuste dos modelos e a realização das estatísticas, percebe-se que tanto para altura dominante quanto para produção, todos os ajustes estratificados por projeto resultaram em maior exatidão e consistência. Os valores de IMA variam muito, o maior IMA máximo encontrado foi de 36,9 m³ha-1ano-1 e o menor foi de 16,6 m³ha-1ano-1, ambos aos 60 meses. Sugere-se que esses valores sejam influenciados pela precipitação pluviométrica anual. A ITC na área de estudo varia de 36 a 60 meses, sendo menor nos sítios de maior capacidade produtiva. A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que quanto mais os dados são estratificados, maior será a exatidão da prognose. O melhor modelo para estimar a produção em função da idade foi o modelo de Gompertz. Além disso, nos projetos com baixa produtividade, é melhor estimar a produção com modelos com a variável altura dominante.
Palavras-chave Gompertz, manejo florestal, estratificação
Forma de apresentação..... Painel
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