Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12156

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa PET
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Luana Maria Pacheco Schittino
Orientador TIAGO ANTONIO DE OLIVEIRA MENDES
Outros membros ANDREA DE OLIVEIRA BARROS RIBON, Gabriele Lopes Knop, Jacqueline Araújo Fiuza, Renato Lima Senra
Título Expressão heteróloga do Fator VII de coagulação sanguínea em Leishmania tarentolae
Resumo A proteína conhecida como Fator VII ou proconvertina, encontra-se entre os fatores de coagulação dependentes da vitamina K que circulam na forma de zimogênio no plasma sanguíneo. O Fator VII é de extrema importância na inicialização da série de reações químicas ocorrentes na cascata de coagulação sanguínea e sua deficiência ou mau funcionamento pode acarretar em doenças raras como a hemofilia, que de acordo com o Ministério da Saúde atinge cerca de 12 mil brasileiros (censo de 2018). A produção industrial de glicoproteínas se faz gradativamente essencial e, de modo geral, é afetada pelas dificuldades de cultivo que certos organismos apresentam. O Fator VII de coagulação sanguínea enquadra-se neste caso, visto que é uma proteína expressa em células de mamíferos, mas regularmente expressa em células bacterianas devido à melhor adaptação para produção em larga escala. Por se apresentar como uma proteína poli-glicosilada, algumas funções do Fator VII podem ser comprometidas se esse for produzido em organismos que não oferecem modificações pós-traducionais. Sendo assim, o objetivo do projeto é utilizar uma população de Leishmania tarentolae geneticamente otimizada para expressar a proteína com um padrão de glicosilação semelhante à necessária para terapêutica. Primeiramente, foram feitas a busca e a análise da sequência para que o gene sintético, bem como primers específicos fossem produzidos. Em seguida, fez-se a transformação do gene sintético FVII em E.coli, que foi confirmada através de reação em cadeia de polimerase (PCR), e a indução da expressão da proteína para posterior purificação. Em paralelo, fez-se a clonagem do gene em vetor pGEM-T Easy e após futura digestão, realizar-se-á a clonagem em vetor apropriado para a transfecção e expressão da proteína em L.tarentolae. Por resultados, espera-se que a proteína produzida e purificada em bactéria seja constitucional e funcionalmente inferior à produzida e purificada em leishmania. O protozoário tripanossomatídeo em questão pode ser, em geral, de fácil adaptação à produção industrial em grande escala. Sabendo disso, a principal expectativa é de que aumentando o volume de expressão de proteínas funcionalmente melhores, torne-se possível o barateamento de medicamentos baseados na glicoproteína de interesse, que tem média de custo entre 8-23 mil reais, facilitando ou possibilitando então o tratamento de doenças.
Palavras-chave glicoproteína, fatorvii, L.tarentolae
Forma de apresentação..... Painel
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