Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12153

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Humanas
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Lucimara Mateus Leandro
Orientador AMANDA PIAIA SILVATTI
Título Influência do peso da mochila, do gênero e dos membros nas variáveis espaço temporais e angulares da marcha de universitários
Resumo Introdução: Carregar mochila é parte integrante do cotidiano de alunos e a carga adicional pode afetar a marcha. Objetivo: Verificar a influência do peso da mochila, dos membros, e do gênero nas variáveis lineares e angulares da marcha. Materiais e métodos: 27 marcadores retro-reflexivos foram fixados na pelve e nos membros inferiores de 12 universitários saudáveis (±22,6 anos), 6 homens (GH) e 6 mulheres (GM), (aprovação do comitê de ética 47704415.4.0000.5153). 15 câmeras (240Hz) posicionadas em torno dos sujeitos foram utilizadas para obtenção dos dados 3D da marcha sem mochila (SM), com mochila (CM10) com 10% do peso corporal (PC) e com mochila 15% do PC (CM15). Foram calculadas as variáveis lineares da marcha (VL): duração do apoio (DA) e do duplo apoio (DDA), da passada (DP) e do balanço (DB), comprimento do passo (CP), largura da passada (LP) e velocidade (V). As variáveis angulares (VA): amplitude de movimento (ROM), valores angulares nos momentos de contato (HS) e perda de contato (TO) dos pés com o solo das articulações tornozelo (AT) e quadril (AQ) em flexão/extensão, adução/abdução e rotação interna/externa e joelho (AJ) flexão/extensão. Após confirmada a normalidade dos dados, foi utilizado um teste ANOVA (p<0.05) com 3 fatores, para verificar o efeito do peso da mochila, do gênero e dos membros. Nas variáveis que não possuíam o efeito do fator membro foi utilizado o mesmo teste com 2 fatores. Resultados: As VL sofreram influência apenas do gênero. O GH apresentou valores significativamente maiores em V, CP e GM no DA e DDA. As VA sofreram influência do peso da mochila, do gênero e dos membros. Comparando com os padrões de normalidade, a V apresentou valores menores, o DDA e DA e CP, somente o membro direito apresentaram valores dentro do padrão esperado. O ROM em AT e AJ foi significativamente maiores em todos os graus de liberdade no GM. O ROM foi significativamente maior em SM no AQ em adução do que em CM10. No HS foram encontrados maiores valores de flexão de quadril em CM15 em relação a SM. Nos momentos de HS e TO, o GH apresentou maiores valores de rotação externa. A AJ esteve menos fletido no GM do que em GH no HS, sendo que o membro esquerdo obteve valores significativamente maiores de flexão no TO. Na AT o GM apresenta maiores valores de flexão no HS e no TO. GM tende a estar em abdução, e GH em adução nos dois momentos O membro direito apresentou maiores valores para os ângulos de eversão em ambos momentos. Conclusão: As VL sofreram influência apenas do gênero, entretanto as VA sofreram influência do peso da mochila, do gênero e dos membros. Os resultados sugerem que as adaptações podem ocorrer para minimizar a tensão mecânica sugerindo mudança no padrão da marcha, verificado principalmente nas variáveis angulares.
Palavras-chave Marcha, Estudantes, Mochila.
Forma de apresentação..... Oral
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