Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12131

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Sociais Aplicadas
Setor Departamento de Economia Rural
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Paulo Henrique da Silva
Orientador ALAIR FERREIRA DE FREITAS
Outros membros ALAN FERREIRA DE FREITAS, Everton Alves Pereira
Título O Cooperativismo Mineral em Minas Gerais: Dos modelos organizacionais aos desafios gerenciais.
Resumo Datada como uma das atividades econômicas mais antigas desde o período colonial no Brasil, a mineração sempre esteve presente no curso da história do Brasil. A partir de 1988, o Estado Brasileiro, através da Constituição Federal, priorizou a autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, para grupos que estivessem organizados em cooperativas, evidenciado especificamente nos Art. 21 e 174, notadamente os parágrafos § 3º e 4º. Estudos como os de Bitencourt (2008, 2009), Lima (2004), Forte (1994), Barreto (2008), Freitas et. al. (2011) e Freitas, Freitas e Macedo (2016) apontaram que esta especificação induziu a constituição de inúmeras cooperativas no Brasil. No entanto estudos apontam que a constituição, em muitos casos, pode estar acontecendo apenas para acessar as concessões de lavra, e leva o cooperativismo na mineração a enfrentar sérias dificuldades em se consolidar. Apesar de estes estudos tratarem de organizações coletivas na mineração, o ramo mineral do cooperativismo é abordado de forma muito tangencial no meio acadêmico e também por agências de fomento. Estes estudos apontam a necessidade de evidenciar as realidades sociais, econômicas e organizacionais desse tipo de cooperativa. É este hiato que a presente pesquisa visa preencher. O objetivo é analisar os modelos organizacionais prevalecentes no cooperativismo mineral do estado de Minas Gerais, identificando os elementos que determinam as formas de governança das cooperativas, estruturadas a partir da gestão social, da gestão econômica, e da gestão ambiental. O único ramo do cooperativismo onde a gestão ambiental é integrada ao modelo gerencial. Metodologicamente, a proposta fará a análise das 15 cooperativas do ramo mineral que constam como ativas no estado de Minas Gerais, sejam elas ligadas a Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (OCEMG), ou não. O estudo é caracterizado como teórico-empírico, do tipo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa e método de estudo de casos. Utilizaremos da pesquisa descritiva que visa observar, registrar, analisar e correlacionar fatos ou fenômenos sem manipulá-los. Como resultante desta análise, espera-se conhecer melhor as estruturas e modelos gerenciais bem como os desafios enfrentados por essas organizações. Com isso, espera-se contribuir com o ensino do cooperativismo mineral nas universidades, bem como a contribuição na apresentação da leitura da realidade e de pontos de reflexão para melhoria da governança desta tipologia cooperativa. Para órgãos de apoio do cooperativismo, o estudo das cooperativas na mineração pode apontar elementos importantes para desencadear ações, projetos e programas específicos para o setor.
Palavras-chave Cooperativismo mineral, Cooperativas, Mineração.
Forma de apresentação..... Oral
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