Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12117

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Minas Gerais
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Ciências Humanas
Setor Departamento de Ciências Sociais
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Mayara Achilei de Freitas
Orientador Sabrina Deise Finamori
Título Des-romantizando a maternidade: reflexões a partir dos discursos sobre maternidade solo
Resumo Este trabalho se vincula ao projeto de pesquisa intitulado “ “Maternidade solo”: parentalidades, conjugalidades e noções de família ”, coordenado pela professora Dra. Sabrina Finamori ( Departamento de Antropologia e Arqueologia, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais ), e se situa na área de Antropologia, mais especificamente nas investigações a respeito de parentesco, gênero e família.
Com a utilização de análise documental, e foco em produções jornalísticas, analiso as reflexões contemporâneas em torno da des-romantização da experiência da maternidade, a partir do debate sobre o que tem sido denominado como "maternidade solo".
A reivindicação da denominação “mãe solo”, em substituição ao termo “mãe solteira”, perpassa pela busca por desvincular a maternidade de estado civil e explicitar o encargo da criação do (s) filho (s) como unitária, além de se desvencilhar de estereótipos e noções pejorativas associadas ao termo “mãe solteira”.
Esta movimentação é bem registrada na produção jornalística brasileira, a partir de notícias e reportagens, que apresentam narrativas de “mães solo”, marcadas também pelo movimento de discussão e apresentação de uma “maternidade real”, em oposição a uma visão idealizada e romantizada da maternidade.
Assim, a partir da produção jornalística contemporânea, discuto os sentidos da reivindicação da terminologia “mãe solo” , o impacto desta nominação nas configurações de família, nas questões identitárias e nas práticas de maternar e, como é articulada a dimensão da conjugalidade na “maternidade solo”.
Considerando a imbricação dos discursos sobre “maternidade solo” e sobre “maternidade real”, que podem muito informar a respeito das configurações familiares, relações de parentesco, experiências, vivências, expectativas e pressões sociais a respeito da maternidade, analiso como a des-romantização da maternidade tem sido problematizada contemporaneamente por mulheres que se autodenominam “mães solo”.
Palavras-chave Maternidade solo, família, des-romantização
Forma de apresentação..... Painel
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