ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Minas Gerais |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Ciências Humanas |
Setor | Departamento de Ciências Sociais |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Mayara Achilei de Freitas |
Orientador | Sabrina Deise Finamori |
Título | Des-romantizando a maternidade: reflexões a partir dos discursos sobre maternidade solo |
Resumo | Este trabalho se vincula ao projeto de pesquisa intitulado “ “Maternidade solo”: parentalidades, conjugalidades e noções de família ”, coordenado pela professora Dra. Sabrina Finamori ( Departamento de Antropologia e Arqueologia, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais ), e se situa na área de Antropologia, mais especificamente nas investigações a respeito de parentesco, gênero e família. Com a utilização de análise documental, e foco em produções jornalísticas, analiso as reflexões contemporâneas em torno da des-romantização da experiência da maternidade, a partir do debate sobre o que tem sido denominado como "maternidade solo". A reivindicação da denominação “mãe solo”, em substituição ao termo “mãe solteira”, perpassa pela busca por desvincular a maternidade de estado civil e explicitar o encargo da criação do (s) filho (s) como unitária, além de se desvencilhar de estereótipos e noções pejorativas associadas ao termo “mãe solteira”. Esta movimentação é bem registrada na produção jornalística brasileira, a partir de notícias e reportagens, que apresentam narrativas de “mães solo”, marcadas também pelo movimento de discussão e apresentação de uma “maternidade real”, em oposição a uma visão idealizada e romantizada da maternidade. Assim, a partir da produção jornalística contemporânea, discuto os sentidos da reivindicação da terminologia “mãe solo” , o impacto desta nominação nas configurações de família, nas questões identitárias e nas práticas de maternar e, como é articulada a dimensão da conjugalidade na “maternidade solo”. Considerando a imbricação dos discursos sobre “maternidade solo” e sobre “maternidade real”, que podem muito informar a respeito das configurações familiares, relações de parentesco, experiências, vivências, expectativas e pressões sociais a respeito da maternidade, analiso como a des-romantização da maternidade tem sido problematizada contemporaneamente por mulheres que se autodenominam “mães solo”. |
Palavras-chave | Maternidade solo, família, des-romantização |
Forma de apresentação..... | Painel |