Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12097

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Abrahim Claudino da Silva Farage
Orientador ELISEU JOSE GUEDES PEREIRA
Outros membros Antonio Carlos Leite Alves, Guilherme Oliveira Willmann, Morgana de Souza Miranda, Vinicius Mendes da Silva
Título Injúrias por Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) em milho considerando o período residual do tratamento de sementes
Resumo A lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae), é uma das principais espécies-praga na cultura do milho, com ampla ocorrência nos continentes americano e africano. O tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos pode ser uma alternativa para controlar esta praga e pode ajudar a atrasar o surgimento de populações resistentes as tecnologias Bt. Nessa temática, o objetivo no trabalho foi avaliar o período em que o tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos protege as plantas de milho das injúrias causadas pela lagarta-do-cartucho. Para realização dos bioensaios foram montados dois experimentos, um para lagartas de 3º instar (infestadas no cartucho) e outro para lagartas de 5º instar (infestadas na base da planta). Os experimentos foram conduzidos em esquema fatorial 3 (inseticidas) x 10 (datas de emergência das plantas) em delineamento experimental inteiramente casualizado, com 10 e 21 repetições para lagartas de 3º e 5º instar, respectivamente. Os inseticidas clorantraniliprole (Dermacor®), ciantraniliprole (Fortenza®) e imidaclopride + tiodicarbe (Cropstar®) foram aplicados nas sementes de milho nas dosagens recomendadas pelo fabricante para o controle de S. frugiperda nessa cultura. As lagartas usadas nos testes foram provenientes de criação massal mantida em laboratório. As plantas de milho para infestação foram obtidas a partir do plantio escalonado, obtendo 10 idades distintas de plantas (1, 3, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49 dias após emergência). Quando todas as idades das plantas foram obtidas, as infestações ocorreram de uma única vez. Cada planta foi infestada com 5 larvas de 3º ínstar (1 cm) ou uma larva de 5º ínstar (> 2,5 cm). Logo após a infestação, a planta foi confinada com um saco plástico transparente em forma de uma campânula para evitar escape dos insetos. A injúria causada nas plantas (escala Davis) foi contabilizada 96 h após a infestação. Para as larvas de 3° instar, observou-se que as notas de injúria foram menores até o 12° dia após a emergência das plântulas, sendo que as notas variaram de 1 a 3, plantas sem lesões e pequenas lesões circulares, respectivamente. Após o 12º dia de emergência o efeito residual dos inseticidas diminuiu, verificando-se notas de injúria variando de 5 a 9, lesões alongadas (>2,5cm) e cartucho destruído, respectivamente. Semelhante aos resultados anteriormente descritos, as injúrias observadas nas plantas infestadas com larvas de 5° ínstar foram maiores a partir do 10º DAE, mas não se verificou diferença estatística entre os inseticidas (i.e., todos protegeram semelhantes as plantas até o fim período residual). Portanto, o tratamento de sementes protege as plantas de milho das injúrias causada pela lagarta-do-cartucho até o 10° e 12° DAE, para larvas de 5° (hábito de lagarta-rosca) e 3° ínstar (alimentação nas folhas do cartucho), respectivamente.
Palavras-chave Controle químico, Lagarta-do-Cartucho, Proteção de plantas
Forma de apresentação..... Oral
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