ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Engenharia/Tecnologia |
Setor | Departamento de Tecnologia de Alimentos |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Heitor de Almeida Duarte |
Orientador | NILDA DE FATIMA FERREIRA SOARES |
Outros membros | Eber Antonio Alves Medeiros, Miriane Maria de Sousa, Rosilene Maria de Souza Santos, Vania Miria Coelho Clemente |
Título | Obtenção de nanocristais de celulose de coroa de abacaxi |
Resumo | Uma das principais preocupações do cenário industrial e acadêmico está no desenvolvimento de processos e produtos que provoquem menos dano ao ambiente, para isso, polímeros biodegradáveis são de alta importância para agregar tais tentativas. No entanto, os polímeros biodegradáveis apresentam propriedades mecânicas, térmicas e de barreiras inferiores aos polímeros de uso tradicional. Assim, pesquisas apontam que o uso de nanocristais de celulose incorporados à matriz polimérica pode ser uma opção, como forma de aumentar essas propriedades nos materiais biodegradáveis. Objetivou-se com esse trabalho isolar e caracterizar nanocristais de celulose obtidos da coroa de abacaxi, promovendo a utilização ao subproduto em questão, como forma de agregar valor a esse material. Para isso, avaliou-se a influência do tempo de hidrólise ácida para a extração dos nanocristais de celulose da coroa de abacaxi, quanto as suas dimensões e índice de cristalinidade. Foram utilizados tempos de hidrólise de 30, 60, 90, 120 e 150 min. Observou-se que o comprimento médio dos nanocristais de celulose não foi influenciado pelo tempo de hidrólise, variando entre 274 nm a 295 nm e seu diâmetro de 3,7 nm a 11 nm, com relação de aspectos de 24,9 a 69,8. Já a cristalinidade foi alterada em função do tempo, em que a partir de 90 min de hidrólise houve redução do índice de cristalinidade dos nanocristais reduzindo de 85% para 56%. O valor médio do potencial zeta dos NCCs aumentou em função do tempo de hidrólise de forma significativa (p<0,05) de 30 (-17 mV) a 60 minutos (-22 mV) e, após esse tempo não houve variação significativa no valor do potencial zeta. De acordo com os resultados os NCCs apresentaram boa estabilidade em água, que está relacionada aos grupos ésteres de sulfatos na superfície dos mesmos que promoveram a repulsão eletrostática entre as cargas negativas, evitando sua aglomeração em suspensão aquosa. Assim, foi possível isolar NCCs com sucesso a partir de uma matéria-prima descartada pela indústria de alimentos, agregando valor a esse resíduo industrial, transformando-o em um produto útil no desenvolvimento de materiais biodegradáveis que poderá ser utilizado para a produção de embalagens. AGRADECIMENTOS: CNPQ, CAPES, FAPEMIG e FINEP. |
Palavras-chave | Embalagem ativa, nanotecnologia, polímeros biodegradáveis |
Forma de apresentação..... | Painel |