Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12044

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Gabriela Viana Siqueira
Orientador LEANDRO LICURSI DE OLIVEIRA
Outros membros Amanda Waack, Leonardo Henrique Souza Remer, Palloma Porto Almeida, SILVIA ALMEIDA CARDOSO
Título Reconhecimento de células do sistema imune por lectina de Brassica oleracea var. Botrytis através da técnica de Citometria de Fluxo
Resumo Lectinas são proteínas que possuem a característica de se ligarem de forma seletiva e reversível a carboidratos. Estão envolvidas em diversos fenômenos biológicos como endocitose, tráfego intracelular de glicoproteínas, regulação de migração, adesão celular, fagocitose e no processo de invasão por patógenos, desse modo, mostrando sua grande importância para estudos na área da imunologia. Portanto, o nosso grupo identificou e caracterizou uma lectina isolada de Brassica oleracea var. Botrytis, denominada BOL, demonstrando que esta possui especificidade de ligação a carboidratos complexos. O experimento teve como objetivo identificar a capacidade de ligação da BOL à superfície de linfócitos e monócitos. Neste contexto, a lectina foi conjugada com o reagente isotiocianato de fluoresceina (FITC) através da incubação da BOL com uma solução de FITC (1 mg/mL) na proporção de 1:50. A reação foi incubada overnight. Após esse período, a solução foi submetida à uma coluna de gelfitração com o objetivo de eliminar o excesso de reagente não conjugado a lectina. Leucócitos foram obtidos do baço de camundongos BALB/c, incubados com BOL-FITC (15 µg/mL, seguindo diluição seriada), por 15 min a 4 ºC, então lavados com PBS. As células foram analisadas em citômetro de fluxo FACSVerse™ (BD Biosciences, San Diego, CA, USA) a fim de determinar a intensidade de ligação da BOL superfície dessas células. Constatou-se que as células coradas com BOL-FITC apresentaram uma maior média de intensidade de fluorescência comparadas com as células negativas (sem marcação), deste modo, é possível inferir que a BOL foi capaz de reconhecer tanto linfócitos quanto monócitos. Há um decrescimento na capacidade de reconhecimento proporcional à diluição da lectina, sendo que somente até a concentração de 0,94 ug/mL é possível observar fluorescência correspondente ao reconhecimento das células imunes pela ligação da BOL com seu receptor em ambos os tipos celulares. A BOL liga-se duas vezes mais em monócitos do que em linfócitos, possivelmente devido a maior disponibilidade de receptores na superfície destas células.
Palavras-chave lectina, citometria de fluxo, leucócitos
Forma de apresentação..... Painel
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