Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12016

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Economia Rural
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Endy Lopes Kailer
Orientador ANA LOUISE DE CARVALHO FIUZA
Outros membros Rafael Vasconcelos Valadares, RICARDO HENRIQUE SILVA SANTOS
Título Caracterização das Perdas de Alimentos em Diversos Estágios e em Diferentes Canais de Comercialização e os seus Impactos na Agricultura Familiar
Resumo A perda de alimentos afeta diretamente a segurança alimentar e a disponibilidade de alimentos a muitas famílias em todo o mundo. Qualquer alimento que é produzido, mas nunca consumido contrasta as perdas ao longo de toda a cadeia de fornecimento de alimentos, pelo desperdício de nutrientes, força de trabalho, insumos, combustível e muitos outros produtos que são perdidos. O principal objetivo deste trabalho foi caracterizar as perdas de alimentos em Viçosa-MG. Através de entrevistas presenciais, questionários foram aplicados a 101 fornecedores das três feiras livres de Viçosa e aos gerentes dos 14 principais pontos de comercialização de alimentos do município, a fim de entender como as perdas ocorrem nesses locais. Os principais resultados, analisados por estatística descritiva, mostraram que a grande maioria dos produtos é transportada em condições descontroladas em veículos de uso pessoal, o que contribuiria para as perdas por danos mecânicos. Os tipos de produtos que mais se deterioram ao longo da cadeia de comercialização de alimentos são as hortaliças e as frutas. No entanto, apenas uma pequena quantidade das sobras poderia ser considerada como perda de alimentos, uma vez que a grande maioria dos produtos não vendidos/estragados é realocada para usos alternativos, como alimentação dos animais da propriedade. Os fatores climáticos, fisiológicos e o manuseio pelos clientes foram apontados como os principais motivos para a deterioração dos produtos hortícolas. A maioria das pessoas entrevistadas não quantifica a quantidade de produtos não vendidos nem a quantidade de produtos alimentícios trazidos ao mercado, dificultando quantificar com precisão a quantidade de alimentos produzidos que nunca chegam à mesa. Além disso, na maioria das vezes, mais produtos do que normalmente são vendidos são trazidos para o mercado, resultando em uma grande quantidade de sobras. Quando se trata dos diferentes canais de comercialização, as feiras livres foram os principais canais de comercialização utilizados, uma vez que os padrões do varejista e os termos de pagamento são desanimadores para grande parte dos pequenos produtores. As frutas foram citadas como o tipo de produto que mais gera sobras nos mercados, onde a maioria dos entrevistados não quantifica a quantidade de produtos não vendidos. Vale ressaltar que as feiras livres foram apontadas como os locais onde a maior quantidade de alimentos é perdida entre todos os outros canais de comercialização analisados.
Palavras-chave perdas de pós-colheita, perecível, segurança alimentar;
Forma de apresentação..... Painel
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