Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12007

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Lucas Henrique de Freitas Amaral
Orientador CARLOS MOREIRA MIQUELINO ELETO TORRES
Outros membros Felipe Corrêa Ribeiro, Helbecy Cristino Paraná de Sousa, Paulo Henrique Villanova, Samuel José Silva Soares da Rocha
Título Análise da estrutura paramétrica entre os anos de 2013-2016 em um fragmento florestal secundário da Mata Atlântica em Viçosa-MG
Resumo A Mata Atlântica abriga uma das maiores biodiversidades de fauna e flora do mundo, mesmo restando apenas 12,4% de sua cobertura original. O conhecimento da dinâmica de crescimento da estrutura paramétrica pode auxiliar na preservação e conservação desses remanescentes florestais, mantendo as funções ecológicas prestadas por esses ecossistemas florestais. Dessa forma, o objetivo do estudo foi avaliar a estrutura paramétrica de uma Floresta Estacional Semidecidual por meio do crescimento em densidade e dominância. O estudo foi realizado nos anos de 2013 e 2016 em um fragmento florestal denominado Mata da Silvicultura, localizado no município de Viçosa-MG, com área de 17 ha. O fragmento florestal encontra-se em estágio médio de regeneração, de acordo com a resolução 392/2007 do CONAMA. Dez parcelas permanentes de 1000m² (50m x 20m) foram inventariadas e todas as árvores com diâmetro à altura do peito (DAP) ≥ 5cm tiveram a altura total e circunferência a altura do peito (CAP) mensurados. A mortalidade e ingresso de fustes foram contabilizados no período de monitoramento. A densidade absoluta (fustes ha-1) e dominância absoluta (m2 ha-1) foram estimados e divididos em centro de classes com amplitude de 5 cm. Em 2013, a densidade absoluta foi de 1388 fustes ha-1 e a dominância absoluta de 28,97 m2 ha-1. Em 2016, a densidade absoluta foi de 1394 fustes ha-1 e a densidade de 28,63 m2 ha-1. O crescimento no período de monitoramento avaliado para a densidade e dominância foi de 6 fustes ha-1 e -0,34 m2 ha-1, respectivamente. O baixo crescimento em densidade se deve ao fato do número de mortalidade (200 fustes ha-1) e ingresso (206 fustes ha-1) serem próximos. No entanto, a distribuição diamétrica da densidade nos anos de 2013 e 2016 continua seguindo uma estrutura de “j-invertido”, típica de florestas inequiâneas. A dominância teve um crescimento negativo devido a mortalidade de árvores, principalmente nas classes diamétricas superiores (classe 42,5 e 52,5 cm). Nesse sentido, o crescimento das árvores remanescentes e o ingresso de fustes na primeira classe diamétrica (7,5 cm) não foram o suficiente para suprir a perda de área basal pela mortalidade desses fustes. Assim, conclui-se que o fragmento florestal continua crescendo, mas que o manejo adequado dessas áreas pode impulsionar a regeneração natural e, consequentemente, o crescimento em densidade e dominância.
Palavras-chave Manejo Florestal, Floresta Estacional Semidecidual, Dinâmica de Crescimento
Forma de apresentação..... Painel
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