Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12004

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Saulo de Melo Xavier Silva
Orientador FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
Outros membros Ágatha Gomes Antunes, Laís Araujo Faustino, MAURICIO DUTRA COSTA
Título Biorremediação de solo contaminado com indaziflam
Resumo O uso de herbicidas com longo período residual, como o indaziflam, possibilita o controle de plantas daninhas por maior período. No entanto, esse período prolongado pode causar contaminação ambiental, além de prejudicar espécies sensíveis cultivadas em sucessão (Carryover). Assim, a associação entre plantas fitorremediadoras e a bioaumentação com consórcio bacteriano pode melhorar a eficiência e acelerar o processo de descontaminação de solos com resíduos de herbicidas. Diante disso, objetivou-se avaliar o potencial de biorremediação de solos contaminados com o indaziflam por consórcio bacteriano previamente selecionado, plantas fitorremediadoras e pela associação desses. O ensaio foi montado em esquema fatorial 2x4x5, com dois níveis de consórcio bacteriano (presença e ausência), quatro níveis para espécies vegetais [feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), mucuna-cinza (Mucuna pruriens), feijão-de-porco + mucuna-cinza e ausência de espécies vegetais) e cinco níveis para dose do indaziflam (0, 10, 20, 40, 80 g ha-1). Aos 60 dias após a semeadura (DAS) foram realizadas avaliações de intoxicação e colheita das espécies vegetais para obtenção da área foliar, volume de raízes, matéria seca da parte aérea e das raízes. Também aos 60 DAS, foram coletadas amostras de solo para condução de ensaio biológico com a espécie bioindicadora sorgo (Sorghum bicolor), visando avaliar a concentração do indaziflam no solo para os respectivos tratamentos. Aos 21 DAS foi realizada avaliação de intoxicação, volume de raízes, matéria seca da parte aérea e das raízes. As espécies vegetais avaliadas apresentaram índice de crescimento satisfatório até a dose de 40 g ha-1 de indaziflam e, nesta dose, menores índices de intoxicação foram verificados nas espécies mucuna-cinza e consórcio feijão-de-porco + mucuna-cinza quando estas foram cultivadas com consórcio bacteriano. No ensaio biológico, não houve diferença na intoxicação do sorgo até a dose de 20 g ha-1, independente da inoculação ou de cultivos prévios. Entretanto, na dose de 40 g ha-1 menores índices de intoxicação no sorgo, indicando menor ação residual do indaziflam, foram constatados quando se adicionou o consórcio bacteriano ao solo, independente do cultivo de espécies vegetais. Todavia, na presença do consórcio bacteriano, menores índices de intoxicação foram constatados nos solos sem cultivo de espécies vegetais e cultivado previamente com consórcio feijão-de-porco + mucuna-cinza. Conclui-se que o consórcio bacteriano possui capacidade para biorremediação de solos contaminados com o herbicida indaziflam, reduzindo contaminação ambiental e intoxicação em culturas sucessoras.
Palavras-chave descontaminação, bactérias, herbicida
Forma de apresentação..... Oral
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