Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12000

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Gabriela Alves Ferreira Silva
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Klisman Oliveira, Thaynara Pereira Albuquerque, Tiago Vital Urgal, Vicente Toledo Machado de Morais Júnior
Título Crescimento e sobrevivência de plantio do programa Carbono Zero aos 29 meses, em Viçosa, MG
Resumo Estudos relacionados ao crescimento e sobrevivência de mudas nativas da Mata Atlântica são escassos e, portanto, importantes para recomendação de espécies ideais para plantios de restauração e neutralização dos Gases de Efeito Estufa (GEE). O objetivo foi avaliar o crescimento e sobrevivência de plantio do Programa Carbono Zero, aos 29 meses, em Viçosa, MG. O experimento foi realizado no Bosque Carbono Zero, localizado no Espaço Aberto de Eventos da Universidade Federal de Viçosa (UFV). O plantio de neutralização foi realizado em dezembro de 2016 e possuía 29 meses de idade. As espécies avaliadas foram: Anadenanthera macrocarpa, Cassia grandis, Cedrela fissilis, Copaifera langsdorffii, Peltophorum dubium, Tabebuia roseoalba, Handroanthus impetiginosus, Jacaranda mimosifolia, Hymenaea courbaril, Gallesia integrifolia, Piptadenia gonoacantha, Sapindus saponaria, Poincianella pluviosa, Chloroleucon tortum. O espaçamento utilizado foi de 2x2m. Realizou-se o inventário do tipo censo, em que a altura (H) foi medida com Vertex e vara graduada, e o diâmetro na altura do solo (DAS) com fita métrica. O plantio foi dividido em 8 blocos e cada bloco com 5 linhas e 10 espécies, seguindo o delineamento de blocos casualizados (DBC). No total, 400 indivíduos de 10 espécies da Mata Atlântica foram plantados. As espécies que apresentaram maior Incremento Médio Mensal em Diâmetro (IMMD) foram: Piptadenia gonoacantha (4,9mm.mês-1); Jacaranda mimosifolia (4,3mm.mês-1); Anadenanthera macrocarpa (4,3mm.mês-1). Para Incremento Médio Mensal em Altura (IMMH) foram: Piptadenia gonoacantha (22,1cm.mês-1); Anadenanthera macrocarpa (19,9cm.mês-1); Peltophorum dubium (17,5cm.mês-1). Em relação à taxa de sobrevivência foi observado os seguintes valores: 94% para Cassia grandis; 93% para as espécies Anadenanthera macrocarpa, Cedrela fissilis, Peltophorum dubium, Jacaranda mimosifolia, Gallesia integrifolia, Sapindus saponaria, Chloroleucon tortum e 87% para Hymenaea courbaril, Piptadenia gonoacantha. As espécies que se destacaram em IMMD e IMMH variam entre pioneiras e secundárias iniciais, com destaque para a espécie Piptadenia gonoacantha nos três parâmetros estudados. Conclui-se que existem espécies que se destacam no crescimento e na sobrevivência, o que indica a importância de considerar estes parâmetros na escolha de espécies a serem utilizadas em plantios de recuperação e de neutralização de carbono.
Palavras-chave incremento de carbono, neutralização de carbono, restauração florestal
Forma de apresentação..... Painel
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