Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11997

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Matheus de Paula Moreira
Orientador RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA
Outros membros Alison Uberti, Igor Alves Fernandes Bullado, Lucas Vieira e Silva, Luiz Silva Luz
Título Comportamento de populações de milho de base genética ampla em terras baixas. Safra 2018/2019
Resumo O Brasil é o terceiro maior produtor de milho do mundo. O milho é uma espécie que tem mostrado variabilidade genética para responder às pressões de seleção nas variadas condições ambientais. A altitude tem um efeito direto na temperatura que afeta na quantidade de dias para florescimento e produtividade. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar o comportamento de populações de milho de base genética ampla em terras baixas. Foram avaliadas dez populações de milho de base genética ampla: um híbrido duplo e nove variedades de polinização aberta (VPA’S), no sítio do tanque em Leopoldina, MG (225 m de altitude), safra 2018/2019. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos ao acaso (DBC), com 4 repetições. Cada parcela foi constituída de duas linhas de cinco metros, espaçadas entre elas em 0,9 m. Todos os tratos culturais foram realizados de acordo com as recomendações técnicas para a cultura na região. Os caracteres avaliados foram: dias até o florescimento feminino (FF, dias), altura de planta (AP, cm), altura de espiga (AE, cm) e produtividade de grãos (PG, kg ha-1). Os dados foram submetidos a uma análise de variância pelo teste F. Posteriormente, realizou-se um teste de média de Scott-Knott para aqueles caracteres que foram significativos. Houve diferença significativa (P<0,05) para os caracteres AE e PG e, portanto, para AE e PG há pelo menos um contraste das médias que difere de zero. Para FF e AP não houve diferenças significativas. O coeficiente de variação experimental (CV) variou de 4,09% (FF) a 16,99% (PG), classificado como boa precisão experimental. A média de FF foi de 62 dias; para AP e AE as médias foram de 226,70 cm e 131,50 cm, respectivamente; a média geral para PG foi de 5169 kg ha-1. Para PG o híbrido duplo BM207 foi o que apresentou maior média (7951 kg ha-1). As médias das nove VPA’S não diferiram estatisticamente entre si e, foram inferiores em relação ao híbrido duplo avaliado. Conclui-se que as VPA’s não apresentam comportamento produtivo superior ao híbrido duplo, BM207. Esse deve ser recomendado para condições de terras baixas.
Palavras-chave Zea mays L, base genética ampla, terras baixas.
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,62 segundos.