Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11956

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Karolaine Carla dos Santos
Orientador HERLY CARLOS TEIXEIRA DIAS
Outros membros Eliel Lucas de Sousa Capaz Lima, Julia Hussar Duarte Resende, Letícia Soares Gonçalves, Maíra de Oliveira Carvalho Batista
Título Interceptação da chuva em um fragmento secundário de Mata Atlântica em Viçosa-MG.
Resumo A água pode estar presente na atmosfera sob a forma de vapor, se esse vapor for condensado, gotículas começarão a precipitar, chegando ao solo para infiltrar-se , escoar superficialmente ou evaporar pelo efeito da energia solar. Parte da precipitação não atinge o solo, seja devido a evaporação durante a própria queda, seja porque fica retida pela vegetação. A essa última perda dá-se a denominação de interceptação. Por exemplo, no caso de uma possível chuva em uma área florestal, a água irá atingir o dossel da floresta e parte irá atravessar essa copa atingindo o piso florestal, fenômeno conhecido como precipitação interna, ou irá escoar pelo tronco e outra parte será retida por folhas e galhos dessa copa, essa água acumulada retornará para atmosfera por evaporação e dará início ao ciclo hidrológico. O objetivo desta pesquisa é quantificar essa interceptação pela copa da floresta num fragmento de Mata Atlântica, conhecido popularmente como Mata do Paraíso localizado em Viçosa-MG. Para isso foram feitas delimitações em seis parcelas nesse fragmento com áreas de 13,71m²,14,79m²,14,79m²,14,25m²,13,77m² e 14,26m², em cada uma delas foram distribuídos regularmente 25 pluviômetros com distâncias entre si de 5m para captar a precipitação interna, já para medir o escoamento pelo tronco foram feitas em algumas árvores uma estrutura em poliuretano na forma de “coletor” ao redor do tronco em que a água escoada era captada e transferida para um galão por um cano de 5/8”. A soma dessas medições refere-se à precipitação efetiva (toda água que passa pela copa). Para medir a precipitação em uma área aberta foi instalado um pluviômetro na parte em que não houvesse uma cobertura arbórea. Com esses dados foi possível calcular a precipitação em um intervalo de 6 meses, de novembro de 2018 a abril de 2019. A maior interceptação foi no mês de novembro com uma taxa de 48% e a menor foi em abril com 5%, sendo a média para este período de 6 meses 17% de interceptação/mês. As taxas de novembro e a média são consideradas altas, pois a interceptação normalmente está entre uma faixa de 1% e 8%, porém esse fenômeno é justificável pela intensidade da chuva, direção, por exemplo. Foi também observada um valor negativo em março que comprova que a mata recebe pluviosidades atípicas concentradas nela maiores que a chuva em aberto, resultando numa alta diferença entre os dados, sendo assim um valor negativo.
Palavras-chave interceptação, precipitação, Mata do Paraíso
Forma de apresentação..... Painel
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