Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11955

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Dimas Santos Junqueira
Orientador RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA
Outros membros Diego Gonçalves Caixeta, Iara Cristina Lopes Rodrigues, João Victor Cardoso Silva, Sirlene Viana de Faria
Título Variação genotípica entre populações de milho bi-parentais oriundas de populações de base genética ampla em estresse de nitrogênio.
Resumo O milho é o cereal mais produzido e um dos mais consumidos em todo o mundo. Contudo, existem desafios a serem superados pelo melhoramento genético. O desafio mais relevante é o estresse hídrico. Uma forma indireta de selecionar genótipos mais tolerantes é estudar o comportamento do cultivar em estresse de nitrogênio (N), pois a tolerância a seca está muito relacionada a tolerância ao baixo N. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a variação genotípica entre populações de milho bi-parentais em condição de estresse de N. Para isso, foram avaliadas 45 populações de híbridos bi-parentais e seus dez parentais, na safra 2018/2019, em estresse de N, na Estação Experimental de Coimbra, MG. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos incompletos, alfa-látice-11x5, com três repetições. Cada parcela foi constituída de duas linhas de cinco metros, espaçadas em 0,8 m. Os tratos culturais seguiram as recomendações técnicas para a região, com exceção da adubação nitrogenada em cobertura, a qual não foi realizada. Os caracteres avaliados foram: dias até o florescimento masculino (FM) e feminino (FM), altura de planta (AP) e espiga (AP) e produtividade de grãos (PG, kg ha-1). As análises estatísticas foram realizadas através da metodologia dos modelos mistos (REML/BLUP), com o auxílio do software R. As testemunhas foram consideradas como efeito fixo e os híbridos bi-parentais como efeito aleatório. Posteriormente, foram selecionados os dez melhores híbridos intervarietais para PG. O coeficiente de variação experimental (CV%) variou de 2,12 a 19,06%, sendo classificados como precisão boa e moderada, respectivamente. Entre os caracteres avaliados, apenas FM e PG apresentaram diferença significativa (P<0,05) pelo teste do qui-quadrado. O FM variou de 63 a 67 dias entre os híbridos selecionados enquanto nos parentais ele variou de 62 a 72 dias. Nos híbridos selecionados, a PG teve variação de 5.628 kg ha-1 a 6.188 kg ha-1 , o híbrido UFVM200xALALVARÉ foi o que teve maior média de PG. Entre as populações parentais, houve variação de 3.262 kg ha-1 a 5.789 kg ha-1, e a população UFVM100 teve a maior PG. As estimativas de herdabilidade variaram de FM a PG. Conclui-se que as populações bi-parentais selecionadas possuem variabilidade genotípica para os caracteres FM e PG e que podem ser selecionados híbridos intervarietais superiores ao seus pais para condição de estresse de N.
Palavras-chave Zea mays L., herdabilidade, híbridos bi-parentais
Forma de apresentação..... Painel
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