Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11954

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Ana Júlia Carvalho Defeo
Orientador EUGENIO EDUARDO DE OLIVEIRA
Outros membros Graziela Domingues de Almeida Lima, Poliana Aparecida Rodrigues Gazolla, ROBSON RICARDO TEIXEIRA, Sarah Miranda de Rezende
Título Avaliação do potencial inseticida de compostos derivados do eugenol sobre a Drosophila suzukii (Diptera: Drosophilidae)
Resumo O eugenol é uma molécula aromática, resultante do metabolismo secundário de plantas, como cravo, noz-moscada e canela. Este composto possui diferentes atividades biológicas, como antioxidante e anti-inflamatória. Ele também possui atividade inseticida promissora no controle de diferentes insetos-praga (como o pulgão Rhopalosiphum maidis, a lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda, a lagarta-da-soja Anticarsia gemmatalis, entre outros), isso por inibir a alimentação, oviposição e desenvolvimento de larvas destes insetos. A Drosophila suzukii (Matsumura, 1931), é uma espécie de inseto-praga inva¬sora conhecida por ocasionar danos às pequenas frutas de epicarpo delgado, como a amora, cereja, framboesa e morango. O desenvolvimento de novas moléculas inseticidas pode ajudar a suprir a ausência de agroquímicos para o controle desse inseto. Dessa forma, este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o potencial inseticida de 23 compostos derivados do eugenol sobre insetos adultos de Drosophila suzukii. Foi realizado um bioensaio de ingestão/contato, onde insetos adultos não sexados foram expostos a 23 compostos derivados do eugenol. Inicialmente, os compostos (2, 3, 8, 10, 12, 15, 16, 17, 19, 21, 24, 25-27, 29-34, 36, 38, 39) foram diluídos em água destilada contendo 20% de açúcar e 5% de dimetilsulfóxido (DMSO). Como controle positivo, foi utilizada uma substância de efeito inseticida conhecida, o Imidacloprid, e como controle negativo foi utilizado água destilada contendo 20% de açúcar e 5% de DMSO. Em seguida, um rolete de algodão foi colocado em cada frasco de vidro de 200 mL (n=4) e embebido com 1,8 mL de cada composto diluído, cada frasco foi vedado com uma espuma e recebeu 25 moscas cada. O bioensaio foi conduzido em condições controladas (i.e. 25 ± 2 ºC; 55 ± 10% de umidade; 12:12h) e após 24h, a mortalidade dos insetos foi avaliada (i.e., insetos que não conseguiam se locomover duas vezes a distância do próprio corpo após estímulo foram considerados mortos). Os dados foram submetidos ao teste t-student (P<0,05). Os resultados mostraram que os 23 compostos testados não foram tóxicos para D. suzukii, visto que o maior percentual de mortalidade observada foi para o composto 15 (12,57 ± 1,77; P>0,05), que não diferiu estatisticamente do controle negativo (6,96 ± 1,91). Portanto, para um efeito inseticida satisfatório desses compostos ainda são necessárias modificações em suas estruturas químicas que melhorem seus efeitos tóxicos sobre a Drosophila suzukii.
Palavras-chave Insetos, Biomoléculas, Controle
Forma de apresentação..... Painel
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