ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Ciências Agrárias |
Setor |
Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CNPq |
Primeiro autor |
Maria Eduarda Soares Ramos |
Orientador |
HUMBERTO JOSUE DE OLIVEIRA RAMOS |
Outros membros |
Flaviane Silva Coutinho |
Título |
Análise da expressão de genes envolvidos no remodelamento da parede celular de folhas de soja tolerantes a seca |
Resumo |
A soja [Glycine max (L.) Merr.] é uma das mais importantes culturas em todo o mundo, sendo fonte de alimento, energia e recursos industriais. A água é um fator indispensável para a sobrevivência e produção vegetal, de modo que a sua disponibilidade no solo afeta diretamente a saúde da planta. O estresse de seca tem sido recorrente, restringindo a produção e expansão desta cultura. Deste modo, a evolução e a seleção natural proporcionaram o surgimento de adaptações para a resistência a esse estresse, e estudos nessa área possibilitam grandes avanços para a agricultura no geral. Análises da expressão gênica global, utilizando metodologias de sequenciamento de RNAseq/Ilumina de folhas de dois cultivares de soja contrastantes para a tolerância a seca, BR16 e EMBRAPA 48, indicou que essa tolerância pode também ser atribuída a genes envolvidos no processo de biossíntese de parede celular. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os níveis de expressão de genes envolvidos no remodelamento da parede celular como determinantes da tolerância a seca. Foram extraídos o RNA total de folhas de soja pelo método TRIzol e preparadas bibliotecas de cDNA dos genótipos de soja em condições de irrigação e de seca. A expressão gênica foi avaliada por qRT-PCR. Os genes relacionados ao metabolismo do Rhamnogalacturonan foram expressos apenas no genótipo tolerante. Dois genes codificando para proteínas de expansão da parede e dois genes para xiloglucanas transferase foram expressos em ambos os genótipos. Por outro lado, duas glicosidases responsivas foram expressas apenas no genótipo tolerante. Uma celulose sintase foi superexpressa no genótipo sensível e o inibidor de pectinesterase foi regulado negativamente no genótipo tolerante e regulado positivamente no suscetível. Esse resultados sugerem que o metabolismo de pectina é modulado diferencialmente em respota ao estresse de seca e, portanto, seu remodelamento pode ser um importante mecanismo de tolerância a seca do genótipo Embrapa 48. |
Palavras-chave |
Estresse hídrico, soja, tolerância à seca |
Forma de apresentação..... |
Painel |