Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11932

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Nicoly Rodrigues da Silva
Orientador CARLOS NICK GOMES
Outros membros FABIANA SILVA DE SOUZA, Françoise Dalprá Dariva, Louise Pinto Guisolfi, Rafael Ravaneli Chagas
Título Solanum spp. COMO POTENCIAIS PORTA-ENXERTOS PARA O TOMATEIRO
Resumo Solanaceae é, dentre as principais famílias das plantas vasculares, uma das quais possui maior número de gêneros e espécies. Ademais, seus representantes têm destacada importância alimentícia, medicinal e ornamental. O tomate e outras 13 espécies silvestres, compõem a seção Lycopersicon, embora somente Solanum lycopersicum L., seja explorado para fins comerciais, as demais espécies são repositórios de alelos de resistência à estresses bióticos e abióticos. Os fenótipos de interesse podem ser obtidos por meio da introgressão dos alelos das espécies silvestres ou alternativamente, por meio da técnica de enxertia. Na tomaticultura, por ser de simples e rápida execução, a técnica mostra-se promissora na prevenção de doenças por agentes epidemiológicos habitantes do solo. Todavia, o sucesso da sua utilização depende da compatibilidade entre as espécies combinadas. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a compatibilidade entre espécies silvestres de Solanum spp. e Solanum lycopersicum quando combinados por meio da técnica de enxertia. O experimento foi conduzido na Unidade Experimental de Pesquisa e Extensão “Horta Velha” do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. Acessos de Solanum peruvianum L. (BGH 6906) e Solanum pimpinellifolium L. (BGH 6910 e BGH 6909) foram utilizados como porta-enxertos. Para a variedade copa foi utilizada a cultivar Santa Cruz Kada Gigante, de crescimento indeterminado. Os cinco tratamentos, Santa Cruz Kada Gigante pé-franco, auto-enxertado e em combinação com os três porta-enxertos, foram dispostos no delineamento de blocos casualizado com três repetições. Realizou-se, previamente, um teste para indicar o intervalo de semeadura ótimo para semeadura entre os porta-enxertos e o enxerto. Foi testado o intervalo de semeadura de dez dias, onde foi obtido a maior porcentagem de pegamento. A enxertia foi realizada aos 16 dias após a semeadura, na modalidade garfagem de topo à inglesa simples. As variáveis avaliadas foram a porcentagem de pegamento (PPE) e o índice de compatibilidade (IC). A PPE variou de 43,4 a 100 %, com média de 70,95 %. O IC variou de 0,92 a 0,96 sendo que, quanto mais próximo de 1,0; maior a compatibilidade. Foi verificado que o BGH 6909 possui menor IC em relação aos outros tratamentos. Portanto, todos os acessos testados são compatíveis e podem ser utilizados como porta-enxerto do híbrido, com destaque para o BGH 6909 e BGH 6910.
Palavras-chave Enxertia, espécies silvestres, compatibilidade
Forma de apresentação..... Painel
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