ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Engenharia/Tecnologia |
Setor | Departamento de Engenharia Florestal |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CAPES, CNPq |
Primeiro autor | Marcela Ferreira Gomes |
Orientador | ANA MARCIA MACEDO LADEIRA CARVALHO |
Outros membros | Iris Araújo Silva, Larissa Carvalho Santos, Luana Bertollini de Jesus Silva, Thamirys Andrade Lopes |
Título | Produção de adesivos lignina-fenol-formaldeído para colagem de madeira e painéis |
Resumo | Objetivou-se incluir lignina Kraft na síntese de adesivos fenólicos e avaliar seu efeito sobre as propriedades dos mesmos. A lignina foi fenolada a 15, 30, 45 e 60%, e utilizada para produção de resóis pela substituição do fenol, produzindo-se quatro adesivos lignina-fenol-formaldeído, além da testemunha, sem substituição. Caracterizaram-se os adesivos e realizou-se a colagem da madeira para avaliação da resistência na linha de cola, nas condições seca e úmida. Produziram-se MDPs com madeira de Eucalyptus sp. a partir dos tratamentos testemunha e adesivo 3, que mais se assemelhou àquele. Avaliaram-se a UEH, densidade aparente, inchamento e absorção de água após imersão por 2h e 24h, tração perpendicular, MOR e MOE, arrancamento de parafuso e dureza Janka dos painéis, e os resultados foram comparados às normas NBR e ANSI. Verificou-se que a lignina apresentou baixos teores de umidade, carboidratos, cinzas e minerais, e alto percentual de lignina total. Observou-se aumento na viscosidade dos adesivos conforme elevou-se a quantidade de lignina presente. Foram observadas diferenças estatísticas entre o pH dos adesivos, que também foram associadas à adição de lignina, mas em uma relação inversa. O tempo de gelatinização também variou estatisticamente entre os tratamentos, sem relação com o teor de lignina presente; todos os adesivos sintetizados com substituição do fenol apresentaram tempo de gelatinização inferior à testemunha. Todos os tratamentos apresentaram diferenças estatísticas quanto ao teor de sólidos, sendo o maior valor encontrado para o adesivo testemunha. A presença da lignina nos adesivos não prejudicou suas propriedades de adesão e de resistência mecânica, já que a maioria dos adesivos apresentou valores de resistência ao cisalhamento estatisticamente iguais à testemunha. O adesivo 3 foi o que mais se assemelhou ou superou a testemunha. Os valores médios obtidos para UEH, densidade aparente e dureza Janka dos MDPs atenderam às normas, mas somente o tratamento 3 foi satisfatório no teste de arrancamento de parafuso. Painéis confeccionados com o adesivo lignina-fenol-formaldeído incharam menos em relação aos demais. Concluiu-se que a adição de lignina Kraft nos adesivos fenólicos não causou prejuízo às propriedades dos painéis, e lhes conferiu maior resistência à água. |
Palavras-chave | Lignina, Kraft, adesivos |
Forma de apresentação..... | Oral |