ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Ciências Agrárias |
Setor | Departamento de Solos |
Bolsa | CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Natal Roberto de Castro Junior |
Orientador | IVO RIBEIRO DA SILVA |
Outros membros | Ana Paula Mendes Teixeira, Letícia Cristina Freitas Silva, Luisa Carla Cotta, Pedro Paulo de Carvalho Teixeira |
Título | Influência do manejo dos resíduos da colheita de eucalipto no preparo do solo |
Resumo | No setor florestal, as operações de colheita apresentam como problema recorrente a compactação do solo devido à alta intensidade do tráfego das máquinas. Uma forma de minimizar a compactação do solo é a manutenção dos resíduos de colheita na área. No entanto, os resíduos ao serem mantidos na área também podem influenciar negativamente o preparo do solo devido ao aumento da resistência à passagem dos implementos. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do preparo do solo na densidade em distintos manejos de resíduo de colheita de eucalipto. O estudo foi realizado em um plantio comercial de eucalipto em Telêmaco Borba-PR, Brasil. De acordo com a classificação de Köppen, o clima é do tipo Cfb e solo classificado como Latossolo Vermelho distrófico de textura argilo-arenosa (0,378 kg kg-1 de argila). Foram avaliadas duas áreas adjacentes colhidas com 2 métodos de colheitas: Harvester-Forwarder (HF) e Feller-Skidder (FS). Cada uma das áreas foi submetida a três manejos de resíduo de colheita distintos. No FS foram instalados os seguintes tratamentos: ausência de resíduo (R0), somente serapilheira da rotação anterior (R1) e resíduo completo sem casca (R2), enquanto que no HF: ausência de resíduo (R0), somente serapilheira da rotação anterior (R1) e resíduo completo com casca (R2). Foram coletadas amostras indeformadas na linha de plantio antes (fevereiro de 2017) e após (julho de 2017) o preparo do solo. A amostragem foi realizada com um trado Uhland nas profundidades de 0-10, 10-20, 20-40, 40-60 cm. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas no tempo com 3 repetições. Os valores de densidade obtidos foram submetidos ANOVA e a diferença entre as médias foi avaliada com o teste LSD (5%). Em ambas áreas (HF e FS), não foi observada interação entre a operação de preparo do solo e os distintos manejos de resíduo de colheita nas profundidades amostradas. Isso indica que o manejo dos resíduos de colheita não prejudica o preparo do solo. Verificou-se efeito significativo do preparo na densidade do solo. Na área HF, houve diminuição da densidade nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-40 cm, indicando que o preparo do solo foi eficiente até essa profundidade. Já no FS, houve diminuição na densidade apenas na camada de 0-10 cm, o que é um indicativo de que o preparo do solo não foi eficiente nesse método de colheita. Isso pode ser justificado pela maior compactação durante a colheita do FS onde os impactos causados não são mais sistemáticos e apresentam distribuição aleatória quando comparado com o HF que é mais sistemático abrangendo uma menor área. Diante do exposto, neste estudo o manejo do resíduo de colheita não prejudicou negativamente o preparo do solo. |
Palavras-chave | densidade do solo, método de colheita, compactação |
Forma de apresentação..... | Painel |