Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11913

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Microbiologia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Raíssa Ferreira Magalhães
Orientador MARISA VIEIRA DE QUEIROZ
Outros membros Leandro Lopes da Silva, Mísia Souza Vieira
Título Identificação de bactérias endofíticas de seringueiras da floresta amazônica e análise da produção de lipopeptídeos
Resumo Diferentes micro-organismos endofíticos são capazes de promover o crescimento vegetal, induzir resistência aos fitopatógenos no hospedeiro e produzir antimicrobianos. Visando à utilização no controle de fitopatógenos, bactérias endofíticas foram isoladas de seringueiras da floresta amazônica e identificadas como pertencentes à espécie Bacillus subtilis. Este trabalho teve como objetivo a caracterização dessas bactérias quanto à inibição de fitopatógenos e a produção de lipopeptídeos. O teste de antagonismo empregando a técnica de cultura pareada foi realizado com 10 isolados de B. subtilis e os fitopatógenos Sclerotinia sclerotiorum, Colletotrichum lindemuthianum, C. karstii e C. laticiphilium. Em placas de Petri com meio de cultura BDA foram inoculados os fungos e as bactérias em pontos opostos. Nesses ensaios, mediu-se o crescimento micelial dos fungos nas placas tratadas com a bactéria e nas placas sem a inoculação da bactéria (controle) quando as colônias do controle alcançaram 3 cm de diâmetro. Foi realizado também o teste com papel celofane, com a finalidade de selecionar produtores de metabólitos não-voláteis. Para isso, os 10 isolados de B. subtilis foram inoculados em placas com meio de cultura BDA cobertas com discos de papel celofane esterilizados. O inóculo foi espalhado com uma alça de Drigalski e incubado por 48h. Posteriormente, o papel celofane foi retirado e um disco de micélio dos fitopatógenos foi depositado no centro da placa. Para o controle, placas foram inoculadas com os fungos sem o crescimento prévio da bactéria. Para ambos os testes, foi calculado o percentual de inibição do crescimento micelial por meio da aplicação da fórmula IC=[(C-T)]/Cx100, onde IC é a inibição do crescimento, C é o diâmetro da colônia do fungo no controle e T representa o crescimento médio micelial nas placas em que foram inoculadas as bactérias. A detecção de genes que codificam lipopeptídeos foi realizada com um isolado de B. subtilis, e primers específicos para a identificação de surfactina, bacilomicina A, iturina A e fengicina. Tanto no teste de cultura pareada quanto no que se utilizou a técnica do papel celofane, todos os isolados analisados inibiram significativamente o crescimento dos quatro fitopatógenos. No isolado Ser9 foram detectados genes que codificam os lipopeptídeos surfactina, iturina A e bacilomicina A, o que sugere que esses genes têm relação com a inibição dos fitopatógenos observada. Experimentos posteriores serão feitos para a verificação da eficiência das bactérias no controle dos fitopatógenos em condições in planta.
Palavras-chave Antagonismo, Bacillus subtilis, lipopeptídeos.
Forma de apresentação..... Painel
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