Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11905

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Samuel Oliveira Borges
Orientador ARELE ARLINDO CALDERANO
Outros membros Bruna Strieder Kreuz, Carlos Henrique de Oliveira, Kelly Morais Maia Dias, Tobias Alves e Silva
Título Efeitos da 1,25-Dihidroxivitamina D3-Glicosídeo sobre o desempenho de frangos de corte
Resumo Nos últimos anos, a vitamina D3 e seus metabólitos como a 25-hidroxi-colecalciferol e a 1,25-dihidroxivitamina D3 têm sido estudados na avicultura com o objetivo de melhorar as características ósseas e, consequentemente, o desempenho produtivo dos animais. Estudos demonstram que a utilização de 1,25-dihidroxivitamina D3 na alimentação das aves pode aumentar a absorção e regular a homeostase de cálcio e fósforo, atuando na mineralização óssea e no crescimento e resistência esquelética, diminuindo a diferença da curva de crescimento muscular e ósseo. Assim, através da suplementação da 1,25-dihidroxivitamina D3 espera-se um melhor desempenho zootécnico dos frangos. O objetivo desse experimento foi avaliar os efeitos da suplementação de diferentes níveis de 1,25-dihidroxivitamina D3-glicosídeo sobre o desempenho produtivo de frangos de corte. Foram utilizadas as dependências do Setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, de acordo com as normas do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal–CONCEA. Foram utilizados 512 frangos de corte machos da linhagem Cobb 500 com um dia de idade. As aves foram pesadas e distribuídas em delineamento inteiramente casualizado em 4 tratamentos, com 8 repetições por tratamento e 16 animais por unidade experimental. As aves foram criadas em galpões de alvenaria com pé direito de 3,0 metros, telhas do tipo cimento amianto e muretas de 50 cm com tela de 1”/2 adaptado para experimentação. Elas foram alojadas em boxes de 2 m². Cada box possuía dois bebedouros tipo nipple e um comedouro do tipo tubular. Do primeiro ao sétimo dia experimental cada box também foi equipado com um bebedouro e um comedouro infantis. As aves foram pesadas aos 7, 14, 21, 42 e 49 dias de idade para a avaliação do desempenho. Foram calculados: consumo de ração (CR), ganho de peso (GP), ganho de peso diário (GPD) e conversão alimentar (CA). Os dados foram submetidos à ANOVA (P<0,05) e regressão linear e quadrática: Y = β0+ β1*x+ β2*x2; em que β0 é a constante da regressão, β1 é o parâmetro da regressão para o componente linear e β2 é o parâmetro da regressão para o componente quadrático. A adição de 1,25-dihidroxivitamina D3-glicosídeo não afetou significativamente (P>0,05) as variáveis CR, GP e GPD, mas apresentou efeito quadrático (Y = 1,3052 + 0,0022 x - 0,00002 x2) dos níveis de 1,25-dihidroxivitamina D3-glicosídeo para a conversão alimentar de frangos de corte de 1 a 21 dias e teve efeito quadrático dos níveis sobre o PF (Y = 3,3028 -0,0035 x + 0,00004 x2), GP (Y = 3,2514 – 0,0035 x + 0,00004 x2), GPD (Y = 77,4096 – 0,0824 x + 0,0009 x2) e CA (Y = 1,5295 + 0,0012 x - 0,00001 x2) das aves de 1 a 42 dias de idade. Desta forma, pode-se concluir que a suplementação da 1,25-dihidroxivitamina D3-glicosídeo em doses mais elevadas melhora características de desempenho produtivo de frangos de corte.
Palavras-chave 1.25-dihidroxivitamina D3-Glicosídeo, crescimento muscular, crescimento esquelético
Forma de apresentação..... Painel
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