ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Ciências Biológicas |
Setor | Departamento de Nutrição e Saúde |
Bolsa | CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Clara Regina Santos Batistelli |
Orientador | ROSANGELA MINARDI MITRE COTTA |
Outros membros | Heloisa Helena Dias, Laura Camargo de Oliveira, Luiza Delazari Borges, Luma de Oliveira Comini |
Título | Prevalência da Doença Renal Crônica em indivíduos diagnosticados com Hipertensão Arterial e, ou Diabetes Mellitus acompanhados pela Estratégia de Saúde da Família do Município de Viçosa-MG. |
Resumo | Introdução: a Doença Renal Crônica (DRC) assumiu, nos últimos anos, o status de problema de saúde pública em todo mundo devido à elevação da prevalência de falência da função renal entre a população e ao seu impacto na morbimortalidade dos indivíduos acometidos. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Melliltus (DM) são os principais fatores de risco para o desenvolvimento e progressão da DRC. Sem embargo, a DRC frequentemente cursa de forma silenciosa até os seus estágios mais avançados e tem sido subdiagnosticada, bem como, tratada inadequadamente, resultando em evolução desfavorável e alto custo humano e financeiro do tratamento. Objetivo: avaliar a prevalência de DRC oculta e investigar fatores associados a esta morbidade. Metodologia: realizou-se um estudo transversal com uma amostra de 841 indivíduos com HAS e, ou DM. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, exames bioquímicos, avaliações clínica e antropométrica. Os dados de prevalência foram avaliados pela fórmula CKD-EPI, indicada pelo Ministério da Saúde do Brasil. O Risco Cardiovascular (RCV) foi estratificado pelo escore de risco de Framinghan. Utilizou-se o software SPSS para análise estatística. Resultado: a prevalência de DRC oculta encontrada foi de 15,4%. A idade média dos participantes foi de 61,4 ± 11,79 anos (variação 19 – 100 anos), sendo que 65,8% tinham mais de 58 anos. 62,4% eram do sexo feminino, 62,7% possuíam companheiro 66,3% se consideravam de cor preta ou parda, e 64% possuíam 4 ou menos anos de estudos completos. Em relação aos dados clínicos, 58,7% dos participantes informaram nunca terem fumado e 73% não fazer uso de álcool. Quanto às doenças de base, 56,8% dos participantes possuíam diagnóstico de HAS, 7,6% de DM, e 35,6% de ambas as enfermidades. 49,5% dos indivíduos que compuseram a amostra ingeriam 3 ou mais medicamentos diariamente. Quanto aos dados antropométricos, observou-se uma mediana de IMC de 28 Kg/m², a relação cintura/quadril e relação cintura/estatura tiveram mediana de 0,5872 e 0,9049 respectivamente. O RCV encontrado foi de 40,5%, verificando-se associação entre o RCV e a DRC em pacientes com diagnóstico de HAS e, ou DM. Conclusão: este estudo sugere que os esforços em prevenção, tratamento e controle da DRC e seus fatores associados devem ser uma prioridade no planejamento e execução das políticas de saúde, reforçando assim a importância estratégica da Atenção Primária à Saúde tanto na promoção da saúde como na prevenção e diagnóstico de doenças e agravos, já que esta é a porta de entrada dos indivíduos nos serviços de saúde. A presente pesquisa recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG. Modalidade: “Edital 14/2013 - Programa de Pesquisa para o SUS - PPSUS”. Processo n°: CSA - APQ-03510-13. Projeto: “Prevenção de agravos e enfermidades em portadores de Hipertensão Arterial no contexto da Atenção Primária à Saúde: a Doença Renal Crônica em pauta”. |
Palavras-chave | Doença Renal Crônica, Hipertensão, Diabetes |
Forma de apresentação..... | Oral, Painel |