Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11904

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Clara Regina Santos Batistelli
Orientador ROSANGELA MINARDI MITRE COTTA
Outros membros Heloisa Helena Dias, Laura Camargo de Oliveira, Luiza Delazari Borges, Luma de Oliveira Comini
Título Prevalência da Doença Renal Crônica em indivíduos diagnosticados com Hipertensão Arterial e, ou Diabetes Mellitus acompanhados pela Estratégia de Saúde da Família do Município de Viçosa-MG.
Resumo Introdução: a Doença Renal Crônica (DRC) assumiu, nos últimos anos, o status de problema de saúde pública em todo mundo devido à elevação da prevalência de falência da função renal entre a população e ao seu impacto na morbimortalidade dos indivíduos acometidos. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Melliltus (DM) são os principais fatores de risco para o desenvolvimento e progressão da DRC. Sem embargo, a DRC frequentemente cursa de forma silenciosa até os seus estágios mais avançados e tem sido subdiagnosticada, bem como, tratada inadequadamente, resultando em evolução desfavorável e alto custo humano e financeiro do tratamento. Objetivo: avaliar a prevalência de DRC oculta e investigar fatores associados a esta morbidade. Metodologia: realizou-se um estudo transversal com uma amostra de 841 indivíduos com HAS e, ou DM. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, exames bioquímicos, avaliações clínica e antropométrica. Os dados de prevalência foram avaliados pela fórmula CKD-EPI, indicada pelo Ministério da Saúde do Brasil. O Risco Cardiovascular (RCV) foi estratificado pelo escore de risco de Framinghan. Utilizou-se o software SPSS para análise estatística. Resultado: a prevalência de DRC oculta encontrada foi de 15,4%. A idade média dos participantes foi de 61,4 ± 11,79 anos (variação 19 – 100 anos), sendo que 65,8% tinham mais de 58 anos. 62,4% eram do sexo feminino, 62,7% possuíam companheiro 66,3% se consideravam de cor preta ou parda, e 64% possuíam 4 ou menos anos de estudos completos. Em relação aos dados clínicos, 58,7% dos participantes informaram nunca terem fumado e 73% não fazer uso de álcool. Quanto às doenças de base, 56,8% dos participantes possuíam diagnóstico de HAS, 7,6% de DM, e 35,6% de ambas as enfermidades. 49,5% dos indivíduos que compuseram a amostra ingeriam 3 ou mais medicamentos diariamente. Quanto aos dados antropométricos, observou-se uma mediana de IMC de 28 Kg/m², a relação cintura/quadril e relação cintura/estatura tiveram mediana de 0,5872 e 0,9049 respectivamente. O RCV encontrado foi de 40,5%, verificando-se associação entre o RCV e a DRC em pacientes com diagnóstico de HAS e, ou DM. Conclusão: este estudo sugere que os esforços em prevenção, tratamento e controle da DRC e seus fatores associados devem ser uma prioridade no planejamento e execução das políticas de saúde, reforçando assim a importância estratégica da Atenção Primária à Saúde tanto na promoção da saúde como na prevenção e diagnóstico de doenças e agravos, já que esta é a porta de entrada dos indivíduos nos serviços de saúde.

A presente pesquisa recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG. Modalidade: “Edital 14/2013 - Programa de Pesquisa para o SUS - PPSUS”. Processo n°: CSA - APQ-03510-13. Projeto: “Prevenção de agravos e enfermidades em portadores de Hipertensão Arterial no contexto da Atenção Primária à Saúde: a Doença Renal Crônica em pauta”.
Palavras-chave Doença Renal Crônica, Hipertensão, Diabetes
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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