Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11898

ISSN 2237-9045
Instituição Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Nathalia de Fátima Fontes Messias
Orientador Eustáquio Luiz Paiva Oliveira
Outros membros Célia Maria Oliveira Gomide, Nádia Aparecida Soares Diogo
Título Termografia infravermelha como método diagnóstico em úlceras diabéticas em membros inferiores
Resumo Diabetes Mellitus (DM) refere-se a um transtorno metabólico de etiologias heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina. A DM pode evoluir com transtornos secundários sendo a neuropatia periférica (NP) ou o pé diabético a mais recorrente. A neuropatia periférica com presença de úlceras em membros inferiores é uma característica comum em pacientes diabéticos. No tratamento desses acometimentos são utilizados inúmeros métodos, contudo o mecanismo de acompanhamento diagnóstico torna-se um problema pelo alto custo. A monitorização da temperatura dos pés em indivíduos diabéticos é um parâmetro importante para identificação de processos patológicos antes que resulte em ulcerações e para identificação do processo de cicatrização da úlcera, possibilitando a determinação do momento apropriado para realização de intervenções terapêuticas precoces. A termografia tem sido amplamente utilizada na avaliação da temperatura cutânea e pode ser utilizada precocemente como método diagnóstico ou posteriormente como acompanhamento para detectar alterações relacionadas aos pés de indivíduos diabéticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a termografia infravermelha como método diagnóstico e de acompanhamento do processo de cicatrização em úlceras diabéticas em membros inferiores. Trata-se de um estudo transversal realizado no Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE). Foram incluídos pacientes com diagnóstico clínico de Diabetes Mellitus apresentando sinais de pé diabético com presença de úlceras em membro inferior. As imagens infravermelhas foram obtidas utilizando-se uma câmera FLIR Inc., modelo C2, resolução integrada de 320x240 pixels e sensibilidade para detectar diferenças de temperatura menores de 0,08°C. A câmera foi adaptada a uma distância padrão de 50cm perpendicular a área da úlcera através de um tripé portátil. Todas as imagens foram capturadas sempre pelo mesmo examinador. As imagens foram capturadas, armazenadas e analisadas através do software FLIR Tools. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos (parecer n.: 3.214.419/2019) e todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Os resultados apontam para áreas hiperradiantes nas bordas das úlceras que são indicativo de perfusão adequada e área hiporradiantes no leito das úlceras, apontando prognóstico benéfico e sastifatório em todos os pacientes analisados. Os achados mostraram de maneira sensível e precisa as variações de temperatura nas diferentes regiões da úlcera e áreas adjacentes. Conclui-se que a termografia apresenta-se como uma excelente ferramenta no processo de diagnóstico não-invasivo e acompanhamento de úlceras cutâneas em pacientes diabéticos. Sua sensibilidade e precisão permitem o monitoramento do processo de cicatrização diariamente com baixo custo.
Palavras-chave Diabetes, termografia, úlceras
Forma de apresentação..... Painel
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