ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Ciências Biológicas |
Setor |
Departamento de Medicina e Enfermagem |
Bolsa |
Outros |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
Outros |
Primeiro autor |
Nathalia de Fátima Fontes Messias |
Orientador |
Eustáquio Luiz Paiva Oliveira |
Outros membros |
Célia Maria Oliveira Gomide, Nádia Aparecida Soares Diogo |
Título |
Termografia infravermelha como método diagnóstico em úlceras diabéticas em membros inferiores |
Resumo |
Diabetes Mellitus (DM) refere-se a um transtorno metabólico de etiologias heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina. A DM pode evoluir com transtornos secundários sendo a neuropatia periférica (NP) ou o pé diabético a mais recorrente. A neuropatia periférica com presença de úlceras em membros inferiores é uma característica comum em pacientes diabéticos. No tratamento desses acometimentos são utilizados inúmeros métodos, contudo o mecanismo de acompanhamento diagnóstico torna-se um problema pelo alto custo. A monitorização da temperatura dos pés em indivíduos diabéticos é um parâmetro importante para identificação de processos patológicos antes que resulte em ulcerações e para identificação do processo de cicatrização da úlcera, possibilitando a determinação do momento apropriado para realização de intervenções terapêuticas precoces. A termografia tem sido amplamente utilizada na avaliação da temperatura cutânea e pode ser utilizada precocemente como método diagnóstico ou posteriormente como acompanhamento para detectar alterações relacionadas aos pés de indivíduos diabéticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a termografia infravermelha como método diagnóstico e de acompanhamento do processo de cicatrização em úlceras diabéticas em membros inferiores. Trata-se de um estudo transversal realizado no Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE). Foram incluídos pacientes com diagnóstico clínico de Diabetes Mellitus apresentando sinais de pé diabético com presença de úlceras em membro inferior. As imagens infravermelhas foram obtidas utilizando-se uma câmera FLIR Inc., modelo C2, resolução integrada de 320x240 pixels e sensibilidade para detectar diferenças de temperatura menores de 0,08°C. A câmera foi adaptada a uma distância padrão de 50cm perpendicular a área da úlcera através de um tripé portátil. Todas as imagens foram capturadas sempre pelo mesmo examinador. As imagens foram capturadas, armazenadas e analisadas através do software FLIR Tools. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos (parecer n.: 3.214.419/2019) e todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Os resultados apontam para áreas hiperradiantes nas bordas das úlceras que são indicativo de perfusão adequada e área hiporradiantes no leito das úlceras, apontando prognóstico benéfico e sastifatório em todos os pacientes analisados. Os achados mostraram de maneira sensível e precisa as variações de temperatura nas diferentes regiões da úlcera e áreas adjacentes. Conclui-se que a termografia apresenta-se como uma excelente ferramenta no processo de diagnóstico não-invasivo e acompanhamento de úlceras cutâneas em pacientes diabéticos. Sua sensibilidade e precisão permitem o monitoramento do processo de cicatrização diariamente com baixo custo. |
Palavras-chave |
Diabetes, termografia, úlceras |
Forma de apresentação..... |
Painel |