Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11897

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Thiago de Casto Brommonschenkel
Orientador OLINTO LIPARINI PEREIRA
Outros membros Athus Diego Azevedo Silva, Eder Novaes Moreira, SERGIO HERMINIO BROMMONSCHENKEL
Título Caracterização morfológica e filogenia multilocus de fungos fitopatogênicos associados ao cancro da haste da Soja
Resumo A soja (Glycine max) foi introduzida no Brasil no final do século XX, no estado de São Paulo, e a partir de 1950 sua área cultivada expandiu de forma rápida. Atualmente é cultivada em quase todo território nacional, sendo o Brasil o segundo maior produtor no mundo. As doenças desempenham um fator crucial no manejo da cultura, sendo um dos principais fatores limitantes à produção. Uma doença que já teve um grande destaque na cultura da soja, por ter sido devastadora, foi o cancro da haste (Diaporthe aspalathi), detectada pela primeira vez em 1989 no Paraná, sendo disseminada rapidamente por todas regiões produtoras. Atualmente a doença é controlada pelo uso de variedades resistentes. Com a massiva introdução de novas variedades no mercado, tem-se observado uma ressurgência da doença, levantando a possibilidade de ocorrência de novas raças e mesmo outras espécies patogênicas associadas ao cancro da haste. Assim, esse trabalho tem como objetivo efetuar levantamento de espécies fúngicas associadas a plantas com sintomas de cancro da haste, determinar as espécies do gênero Diaporthe associadas com esse sintoma e verificar a variabilidade genética e fisiológica das espécies identificadas. Para tanto, amostras de plantas sintomáticas foram obtidas na cidade de Sorriso-MT, na safra de 2017-2018. Foram obtidas culturas puras a partir de hastes, vagens e sementes. As culturas foram armazenadas pelo método de Castellani e Glicerol 10%. Para caracterização morfológica dos isolados, as estruturas fúngicas foram montadas sob lâmina e lamínula em lactoglicerol e observadas em um microscópio de luz (Olympus BX 53) e fotodocumentadas através da câmera Q-color 5 (Olympus America INC.). Foram identificados os gêneros Colletotrichum, Diaphorte, Fusarium e Macrophomina. Para identificação a nível de espécie o DNA genômico foi extraído e as regiões gênicas ACT, ITS, CHS, GAPDH, TUB2, RPB2, TEF1 e HIS serão amplificadas, de acordo com o indicado para cada gênero, e sequenciadas com posterior análise filogenética multilocus. Este trabalho demonstra que existem diferentes patógenos associados a plantas de soja com sintomas de cancro da haste no Brasil e contribui para futuros estudos de patogenicidade, diversidade, melhoramento e resistência de cultivares de soja a esses patógenos.
Palavras-chave Podridões de haste, etiologia, Glycine max
Forma de apresentação..... Painel
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